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O cargo de soberano (seja ele um monarca ou uma assembleia) consiste no objetivo para o qual lhe foi confiado o soberano poder, nomeadamente a obtenção da segurança do povo, ao qual está obrigado pela lei da natureza, e do qual tem de prestar contas a Deus, o autor dessa lei, e a mais ninguém além dele. […] Deus é rei, que a terra se alegre, escreve o salmista. E, também,Deus é rei muito embora as nações não o queiram; e é aquele que está sentado entre os querubins, muito embora a Terra seja movida. O absolutismo conviveu com defensores e opositores da soberania real ao longo de sua existência. Na visão de Hobbes e de outros filósofos que refletiram sobre o modelo, como Bossuet e Maquiavel, o poder do rei deve *

a) ser inquestionável do ponto de vista político, mas limitado do ponto de vista econômico, social e cultural.
b) estar baseado nas decisões da população, segundo a ideia de um pacto que se consolida com eleições.
c) depender da vontade da nobreza e da Igreja, que o indicam a partir de seu preparo militar e intelectual.
d) ser inquestionável, visto que o governante paira sobre a sociedade e presta contas apenas a Deus.


Sagot :

Resposta:

Letra A

Explicação:

Eu não tenho certeza, mas me parece a certa.

Resposta:

creio que seja esse:

d) ser inquestionável, visto que o governante paira sobre a sociedade e presta contas apenas a Deus.

se for do SAS:

b)ser visto como inalienável, ilimitado e inquestionável, já que, segundo alguns desses pensadores, procede de Deus.

Explicação:

Diferentes intelectuais defenderam o regime absolutista e contribuíram para a afirmação do poder soberano dos reis. Jacques Bossuet (1627-1704), por exemplo, sustentava que o poder do rei lhe havia sido concedido por Deus, e que, por isso, deveria ser ilimitado e inquestionável. As proposições teóricas de Bossuet defendiam, portanto, o direito divino dos reis. Além de Bossuet, outros teóricos se consagraram por defender um modelo de Estado fundado na soberania do poder do rei.

Espero ter ajudado!