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Nesse texto, em relação à composição sobre a Bandeira Nacional, há uma opinião do narrador em: “... e me pus a dizer coisas sublimes.”. (3º parágrafo) “Não me lembro do resto, mas era divino.”. (5º parágrafo) “... e fui contando com a maior facilidade.”. (6º parágrafo) “Foi uma gargalhada geral dos alunos,...”. (9º parágraf

Sagot :

Resposta:

cadê o resto que cê não colocou se não colocou não posso fzr nada

Resposta:

A minha glória literária

“Quando a alma vibra atormentada...”

Tremi de emoção ao ver essas palavras impressas. E lá estava o meu nome, que pela primeira vez eu via em letras de forma. O jornal era O Itapemirim, órgão oficial ldo Grêmio Domingos Martins, dos alunos do Colégio Pedro Palácios, de Cachoeiro do Itapemirim, Estado do Espírito Santo.

O professor de Português passara uma composição: “A lágrima”. Não tive dúvidas: peguei a pena e me pus a dizer coisas sublime$. Ganhei 10, e ainda por cima a composição foi publicada no jornalzinho do colégio. [...]

Uma semana depois o professor mandou que nós todos escrevêssemos sobre a Bandeira Nacional. Foi então que – dá-lhe, Brag@! – meti uma bossa que deixou todos maravilhados. Minha composição não tinha muitas linhas, mas era nada menos que uma paráfrase do Padre-Nosso, que começava assim: “Bandeira nossa, que estás no céu...”.

Não me lembro do resto, mas era divino. Ganhei novamente 10, o professor fez questão de ler, ele mesmo, a minha obrinha para a classe estupef@t@. [...]

Foi logo depois das férias de junho que o professor passou nova composição: “Amanhecer na fazenda”. Ora, eu tinha passado uns quinze dias na Boa Esperança, fazenda do meu tio Cristóvão, e estava muito bem informado sobre os amanheceres da mesma. Peguei da pena e fui contando com a maior facilidade. Passarinhos, galinhos, patos [...] e no fim achei que ficava bonito , um “burr* zurrando”. Depois fiz parágrafos, e repeti o mesmo zurro com um advérbio de modo, para fecho de ouro.

“Um burr* zurrand* escandalosamente”.

Foi minha desgraç*. O professor disse que daquela vez o senhor Braga o havia decepcionado, não tinha levado a sério o seu dever e não merecia uma nota maior do que 5; e para mostrar como era ruim a minha composição leu aquele final: “Um burr* zurrando escandalosamente”.

Foi uma gargalhada geral dos alunos, uma gargalhada que era uma grande vaia cruel. Sorri amarelo. Minha glória literária fora por água abaixo.

BRAGA, Rubem. A minha glória literária. In: Para gostar de ler. Crônicas 3. São Paulo: Ática, 2008. p. 75-77.

Nesse texto, em relação à composição sobre a Bandeira Nacional, há uma opinião do narrador em:

“... e me pus a dizer coisas sublimes.”. (3º parágrafo)

“Não me lembro do resto, mas era divino.”. (5º parágrafo)

“... e fui contando com a maior facilidade.”. (6º parágrafo)

“Foi uma gargalhada geral dos alunos,...”. (9º parágrafo)

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