No final do século XX, uma nova teoria sobre o desenvolvimento de uma nação ganhou espaço nos organismos internacionais. Tal teoria apresentava uma visão em que as condições de vida dos moradores de país, seu acesso à democracia e ao sistema de garantia de direitos, suas expectativas de vida e de acesso à educação assumiam um papel importante dentro da classificação dessa nação como desenvolvida ou subdesenvolvida. Dentro dessa concepção, os aspectos financeiros da riqueza (PIB e PIB per capita) ocupavam um peso menor do que as condições anteriormente expostas. Não que esses indicadores não fossem considerados, mas eram vistos como instrumentos para a realização de outros indicadores, o que, para os propositores da teoria, tinham um papel muito mais relevante do que a riqueza em si.

TREVISAN, J. O. de A.; REQUENA, L. S. S. Desenvolvimento Socioeconômico. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2019.

Assim, sobre o crescimento e desenvolvimento econômico analise as afirmativas abaixo:

I. As nações desenvolvidas apresentam uma boa estrutura institucional, uma distribuição mais equitativa da riqueza gerada no país e, principalmente, a liberdade para eleger e mudar seus governantes em eleições que sigam processos legais passíveis de auditoria internacional.
II. O PIB é a medida da riqueza de um país. Já o total do PIB dividido pelo total da população da nação, é denominado PIB per capita, o qual é adotado como a principal unidade e comparação entre os países.
III. A questão do crescimento econômico, anteriormente atrelada ao desenvolvimento econômico (considerados equivalentes), começa a ser diferenciada: uma nação pode se desenvolver, mas não crescer. Contudo parece ser unanimidade entre os economistas o fato de que, para crescer, uma nação precisa, inicialmente, desenvolver.