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Sagot :
Resposta:
A doença tem uma letalidade alta – 2,1% dos infectados no mundo e 2,7% no Brasil – dentro de um cenário de grande subnotificação, aliada à comprovada transmissibilidade elevada da infecção.
Apesar dos esforços globais para compreender os mecanismos de infecção pelo SARS-CoV-2, os conhecimentos sobre as respostas celulares e moleculares ao vírus ainda são limitados, o que dificulta o desenvolvimento de drogas específicas para tratamento e prevenção da doença.
Por estar associada a um novo patógeno para os seres humanos, a natureza das respostas imunes ao SARS-CoV-2 ainda é mal compreendida e não há clareza de quais estratégias vacinais obterão mais sucesso na prevenção da doença.
De fato, desde o início da disseminação do vírus, pesquisadores de todo o mundo estão focados em desenvolver vacinas para conter a covid-19, e existem pelo menos 175 candidatas sendo desenvolvidas em fase pré-clínica e 63 em fase clínica.
Atualmente, Uma delas é a vacina de mRNA (tecnologia empregada pela Pfizer e Moderna), baseada na síntese de um RNA mensageiro sintético que dá instruções para as células produzirem a proteína spike (usada pelo SARS-CoV-2 para penetrar nas células humanas).
O Brasil, por exemplo, teve dificuldades de acesso aos reagentes, kits e equipamentos necessários para a implementação de estratégias de combate e testes massivos de diagnóstico da covid-19.
Apesar desses acordos, a produção nacional das vacinas depende da importação de remessas do insumo farmacêutico ativo (IFA), e atrasos nesse processo impactam diretamente o andamento da vacinação.
o desenvolvimento de uma estratégia nacional complementar representará a soberania do Brasil na produção de vacinas contra SARS-CoV- 2, permitindo o acesso em massa da população brasileira à imunização contra a covid-19 com custo mais acessível ao nosso governo.
Nessa linha de atuação, cientistas brasileiros já desenvolveram quatro vacinas que mostraram uma boa resposta de anticorpos quando injetadas em camundongos.
Uma delas é uma nova vacina de mRNA, que vem sendo desenvolvida por nosso grupo na Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem foco nas novas variantes do SARS-CoV-2 e em conferir uma proteção mais duradoura.
Explicação:
Espero ter ajudado ( ◜‿◝ )
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