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Sagot :
Resposta:
“Que Horas Ela Volta?” é um filme sobre a mudança cultural e social vista no nosso país em anos recentes. Val é o produto de um Brasil patriarcal, dominado por relações injustas de trabalho, por papeis sociais pré-determinados, por diferenças exacerbadas entre as classes sociais. Isso fica nitidamente explícito quando, treze anos após deixar Pernambuco, Val recebe a notícia de que Jéssica quer vir à São Paulo, assim como ela, em busca de melhores oportunidades, da chance de poder prestar vestibular em uma boa universidade.
Aí está a principal e notável diferença. Se, no Brasil patriarcal, a mudança vinha por meio do esforço físico, do trabalho duro e dedicado; hoje, o motor principal para a transformação social vem da educação, da instrução, das oportunidades iguais de acesso ao ensino. Jéssica revoluciona, não só o mundo da sua mãe, como também o mundo hipócrita dos patrões dela. Para Jéssica, que teve a sua mente expandida por meio do contato com professores que incutiram nela a necessidade da reflexão do mundo que se encontra à nossa volta, todos somos iguais e somos donos dos nossos próprios destinos.
Entender as nuances desse conflito é compreender a beleza que existe por trás de “Que Horas Ela Volta?”. O longa é um tributo aos avanços sociais vistos nos últimos anos, mas, além disso, é uma homenagem às Val e às Nina desse nosso país que, com seus sacrifícios, abriram as portas para que as Jéssicas do Brasil pudessem ter as oportunidades que têm hoje em dia. O que chama a atenção no trabalho de Anna Muylaert, nesse filme, além de trazer dignidade a essas personagens (que saem do mundo de invisibilidade para o de visibilidade), é que a diretora faz um retrato cultural e social muito particular do nosso país, de uma maneira universal – o que explica o grande sucesso que a obra tem obtido no mundo inteiro.
Fonte: adoro cinema
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