(...) O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve-se acreditar que ele vê melhor, e deve obedecer-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição. In:Jacques-Bénigne Bossuet (1627-1704). Política tirada da Sagrada Escritura. apudGustavo de Freitas, 900 textos e documentos de História. Com base no texto, pode-se afirmar que: Requer resposta. Opção única.
Bossuet defende a autoridade do rei, mas alerta para as limitações impostas pelas obrigações para com Deus.
O autor critica o absolutismo do rei e enfatiza o limite da sua autoridade em relação aos homens.
Para Bossuet, o poder real tem legitimidade divina e não admite nenhum tipo de oposição dos homens.
Os princípios de Bossuet defendem a soberania dos homens diante da autoridade divina dos reis.