Resposta:
Desde o começo do ano, o mundo acompanha o progresso da Covid-19, causada pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2. O surto que teve início em Wuhan, na China, em pouco mais de três meses, já atingiu todos os continentes, gerando um alerta global de pandemia da Organização Mundial de Saúde.
Nesses momentos, a ciência é uma das principais aliadas para definir estratégias de combate à doença, seja para prever seus impactos em comunidades ou climas diferentes, seja para elaborar modelos de proteção econômica, ou para entender melhor o patógeno na busca de tratamentos que possam contê-la.
No vídeo abaixo, produzido pelo ICTP-SAIFR, centro situado no Instituto de Física Teórica (IFT) do câmpus de São Paulo da Unesp, três especialistas em doenças infecciosas do Laboratório Nacional de Los Alamos, dos Estados Unidos, refletem sobre de que forma a ciência, em particular os modelos matemáticos, contribuem nesse momento de tensão mundial. As três pesquisadoras participaram, no início de março, de um workshop internacional realizado no IFT-Unesp a respeito da temática.
Sara del Valle trabalha no desenvolvimento, integração e análise de modelos matemáticos e computacionais para a disseminação de doenças infecciosas, incluindo varíola, antraz, malária, HIV e gripe em escala pandêmica. Além disso, estuda redes sociais, padrões mistos e o papel do comportamento social na dinâmica de doenças, usando mídias sociais e modelos computacionais. Atualmente, Sara é a líder técnica do projeto de Infraestrutura Nacional de Simulação e do Centro de Análise de Pandemias da Influenza e a principal pesquisadora do programa de Estudo de Modelagem de Doenças Infecciosas.
As pesquisas da Carrie Manore estão centradas na modelagem matemática em escala múltipla de propagação de doenças infecciosas e análise de dados. Em particular, ela estuda patógenos emergentes de múltiplos hospedeiros e vetores e como as mudanças no ambiente afetam o risco de doenças. Seu trabalho também abrange as interações entre espécies invasoras e a propagação de patógenos. Nesse contexto, no momento, ela trabalha na determinação de estratégias sustentáveis para controlar o risco e mitigar doenças infecciosas emergentes.
Lauren Castro está desenvolvendo seu pós-doutorado sobre epidemiologia computacional, biologia evolutiva e ecologia de doenças. Seus interesses de pesquisa variam de informações sobre a dinâmica da evolução de patógenos em populações humanas a perguntas aplicadas sobre vigilância de doenças infecciosas e estratégias de intervenção.
Explicação:
ass;pedro careca
