7. O modelo de geometria do orbital híbrido foi criado por Linus Pauling e é um modelo mais completo que a teoria do octeto, que é funcional apenas para os elementos representativos. O modelo consiste em fazer a distribuição eletrônica do elemento e utilizar a camada de valência para fazer as hibridizações, vista pelo átomo central. Feita a distribuição eletrônica, faz-se um diagrama contemplando-se apenas os subníveis da camada de valência (última camada), por exemplo, para uma distribuição eletrônica terminada em (...)4s2 4p2, preencher o nível 4s com dois spins (um para cima e outro para baixo) e o nível p com 2 spins pra cima, lembrando que o lado do spin é importante para economizar energia. Ao hibridizar, a energia do orbital s sobe e a do p cai (ficando as quatro lacunas um orbital s e três orbitais p, emparelhadas), e por isso, o spin que girava “para baixo” agora irá para o orbital pz, girando “para cima” para economizar energia. Além disso, as ligações duplas que são formadas em química orgânica mudam a hibridização do átomo de carbono, pois pra cada ligação pi (dupla) é enviado para a nuvem pi um orbital p com um elétron (spin pra cima).
Faça as hibridizações (e desenhe a molécula resultante) prevendo o orbital híbrido resultante, dados números atômicos (H=1, C=6, O=8, Be=4, B=5). Hibridações: SP3 = tetraédrico, SP2 = trigonal plano, SP = linear.
a) H2O
b) CH4
c) CO2
d) BeF2
e) BeF3