C0701 Leia o texto abaixo. O juiz UP) Houve uma reunião do Moreirão e do Moreirinha comigo e com o Orlandinho, três dias antes do jogo, para tratar de um assunto importante. Quem seria o juiz? Quem apitava os jogos do Universal, normalmente, era o seu Bruno, da farmácia. Mas o seu Bruno da farmácia não era de confiança. Às vezes se distraía, uma vez saíra no meio do jogo, dizendo 5 "Continuem, continuem”, para ir a farmácia dar uma injeção, e confessava que não gostava de marcar pênalti. “Não sou de dar pênalti", dizia, como se fosse uma prova de bom caráter. Dava injeção sem dó, mas não dava pênalti. O seu Bruno da farmácia não servia. Propus o coronel Demétrio que gostava de assistir aos jogos no campinho, parecia conhecer as regras de futebol e, como militar, imporia respeito dos dois lados. 10 - O quê?! - disse o Moreirão. - O coronel Demétrio mal pode caminhar! - Ele não precisa se mexer muito. - Duvido que ele ainda possa soprar um apito! - Está certo - concedi. O coronel Demétrio também foi vetado. 15 - E o Lúcio? [...] Também foi vetado. VERÍSSIMO, Luís Fernando. O juiz. In: O cachorro que jogava na ponte esquerda. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010. p. 40-42. Fragmento. (P060158B1_SUP) 07) (P060159B1) No trecho"-O quê?! - disse o Moreirão.” (l. 10), os pontos de interrogação e exclamação sugerem A) admiração. B) desafio. C) indignação. D) teimosia.
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