Em uma sociedade altamente capitalista que prega o sucesso financeiro como sendo a chave para abrir todas as portas, surge a pergunta: Valemos pelo que temos e não pelo que somos?
A resposta pode ser, no mínimo, desconcertante.
Segundo o filósofo Macaense Thudio Vazzio, "Somos e valemos por aquilo que temos, produzimos e consumimos", sendo moldados pela sociedade para produzir, consumir e ter o melhor e o mais caro. Mais será que essa visão é validável? Somos mesmo apenas aquilo que temos? A ex-primeira dama Michele Obama afirma que "O sucesso não tem haver com dinheiro que você ganha e sim com a diferença que você faz na vida das pessoas." Assim sendo, o ser humano passa a ser validade, não pelo que tem, mas pelo que causa nas outras pessoas.
Partindo ainda desse pressuposto, é interessante salientar que o maior impacto que um indivíduo causa ao outro, não é no valor financeiro que ele possui, e sim na forma como ele trata o outro.
Concluindo, o ser humano não vale o que tem, ele vale o que é, o que ele causa nos outros sendo ele mesmo.
Não sei se ficou bom, nem se você vai gostar, nem mesmo se deu as vinte linhas, mas espero, de alguma forma, ter te ajudado!
