Em entrevista exclusiva à jornalista Ana Paula Lisboa, do Correio Braziliense, o filósofo e educador Mário Sérgio Cortella, conhecido por tratar de temas sociais contemporâneos à luz da filosofia, defende que é possível — e aconselhável — conciliar felicidade e trabalho.
Acompanhe, a seguir, uma resposta dada pelo educador a uma das perguntas feitas pela jornalista.
Uma das coisas mais ruins é as pessoas imaginarem que precisam abrir mão da felicidade no trabalho. Mas também é desejar apenas felicidade no trabalho. São duas ilusões. O trabalho é uma circunstância da vida, a carreira é a maneira de fazê-lo, e a felicidade se apresenta e se ausenta em vários momentos. Não há felicidade sem esforço quando você pensa em carreira. Existe felicidade sem esforço quando você está passando e sem fazer nada, exceto virar o rosto, vê um pôr do sol no cerrado, daqueles magníficos na reta do horizonte. No que se refere à carreira, a felicidade tem que ser um horizonte, mas não é um território no qual se ande o tempo todo.
Assinale a alternativa que aponta, de forma completa e coerente, a possível pergunta feita pela jornalista para a resposta lida anteriormente.
Quando o senhor começou a acreditar que as pessoas são felizes mesmo não fazendo tudo o que gostam no trabalho?
Por que as pessoas suportam fazer mesmo aquilo que não gostam para se realizarem profissionalmente?
Como as ilusões pessoais interferem na carreira profissional daqueles que só acreditam no sucesso?
Como o senhor explica a relação felicidade e trabalho, uma vez muitas pessoas não acreditam nessa possibilidade?
Quais são as atividades que o senhor costuma sugerir para que as pessoas se sintam felizes?