Maria Amélia é uma secretária executiva que trabalha a 5 anos em uma empresa de grande porte na área de imobiliária. Ela é casada, tem dois filhos e seu esposo está desempregado. Num certo dia, em um final de expediente, o seu diretor a chama até sua sala e lhe pede para efetivar até o dia seguinte um contrato de forma sutil para que o comprador de um dos imóveis não perceba que existe uma clausura que o compromete a assumir os danos que a imobiliária está causando ao meio ambiente em seu entorno. O diretor avisa a Maria Amélia que ela deve confeccionar três cópias do contrato, justificando que dois ficarão na empresa, um no setor financeiro, outro no setor fiscal e o outro com o cliente. No entanto, o contrato que ficará com o cliente deve ter uma assinatura falsa, rubricada de forma legível por Maria Amélia. O diretor alerta à Maria Amélia que ela deve transparecer segura e confiante e se tudo der certo, ela terá um bom aumento em seu salário imediatamente. Maria Amélia se cala e sai da sala do diretor em pânico, vai para casa, conversa com seu esposo e ele diz para ela considerar tudo o que eles estão vivendo e analisar o que é melhor para sua família. Maria Amélia sabe que o diretor está lhe propondo algo ilegal e se um dia for descoberto pode gerar consequências graves a sua carreira de secretária. Além disso, se praticar tal atitude mesmo a mando do seu diretor, estará indo contra aos princípios éticos da sua profissão. Além disso, a sua consciência permanecerá em conflito. Por outro lado, ela também pensa, se eu não fizer, outra pessoa fará e eu não fazendo, serei demitida e diante da crise a qual está passando o mercado, consequentemente não contratando novos funcionários, como ficará minha família que depende da minha renda para sobreviver? Analisem o caso supracitado, leiam os textos disponíveis na “Unidade de Aprendizagem” no AVA, especialmente os textos intitulados: “Ética Organizacional”, “A ética na construção pessoal, social, histórica e cultural”, “Trabalho e Carreira” e assistam ao vídeo inti