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Sagot :
Resposta:
A economia é hoje um tema central para a sociedade. Justamente por ser tão importante, ela não pode ser banalizada ou negligenciada. É preciso compreendê-la na sua essência. Neste texto, desenvolvido em parceria com o portal Por Quê – Economês em bom português, vamos explicar o que é economia e qual o objeto primário desta ciência.
Duas constatações centrais guiam o estudo econômico. O primeiro é o fato de que todos nós temos desejos, muitos desejos. Eles são virtualmente ilimitados. Além da satisfação de nossas necessidades básicas, nós podemos ainda ter interesse em muitos bens e serviços que atendem a diversos outros desejos que, se não são fundamentais, tornam a nossa vida muito melhor (pelo menos do nosso ponto de vista). Podemos querer um carro para se locomover com mais rapidez e comodidade no dia a dia; uma casa para morar com tranquilidade e em segurança; um celular para se comunicar de maneira fácil e instantânea; entre infinitas outras coisas.
A segunda constatação essencial é que os recursos disponíveis para satisfazer esses desejos não são infinitos. Na verdade, a maior parte desses recursos tem oferta limitada. Pense quanto dinheiro ou quanto tempo seria necessário para que você pudesse realizar todos os desejos que você já teve. Isso seria praticamente impossível, não é mesmo?
Desses dois fatos, surge a pergunta-chave: como atender a desejos ilimitados com recursos limitados? Essa tensão existente entre nossas vontades e as restrições que a realidade nos impõe é o objeto central de estudo da economia. O comportamento das pessoas diante do desafio fundamental de viver neste mundo permeia todo o estudo da ciência econômica.
Por isso, da próxima vez que você ouvir sobre economia, não pense apenas em dinheiro ou números. Lembre-se que, enquanto ciência, a economia se preocupa em observar o resultado de ações tomadas por milhões e milhões de pessoas que precisam decidir a todo momento o que fazer com os recursos escassos à sua disposição.
Pense em quantos interesses o governo brasileiro precisa dar conta de atender todos os dias: pagamento de juros para investidores, de aposentadorias para pensionistas, de salários para o funcionalismo público, investimentos em melhorias na área de educação, saúde, defesa, saneamento, mobilidade… As demandas são tantas que os trilhões de reais no orçamento público parecem pouco. Uma vez que são questões que dizem respeito a todos os cidadãos brasileiros, precisamos decidir em conjunto como usar esses recursos – e para isso adotamos os critérios que consideramos mais justos: a democracia representativa, para elegermos representantes que devem defender nossos interesses no Executivo e Legislativo, a separação de poderes, para que nenhum governante tenha poder excessivo nem o controle sobre a Justiça e o Poder Legislativo, e assim por diante.
Percebeu como política e economia se relacionam? Com este exemplo fica mais fácil de entender o que é economia, já que ambas lidam com o gerenciamento de recursos e de interesses. Não é à toa que existe até mesmo a economia política, subárea da ciência econômica que estuda as relações sociais econômicas. Ou então que existam políticas econômicas, um conjunto de ações que varia de acordo com cada governo em relação à economia (por exemplo, meta de superávit do orçamento, taxa de juros, meta de inflação, etc).
Além disso, é importante perceber como os indicadores econômicos influenciam e muito a política contemporânea. Resultados como evolução do PIB, nível de desemprego, inflação, câmbio e juros fazem toda a diferença para a vida de um governante. Afinal, se a economia não está bem, é porque possivelmente não está sendo bem administrada (uma vez que as ações dos governos têm grande impacto nos resultados econômicos). Bons indicadores econômicos podem melhorar a imagem do governante, enquanto os maus indicadores podem custar caro para ele.
E SO DAR UMA RESUMIDA E TA OTIMO
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