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POEMA: MINHA DESGRAÇA - ÁLVARES DE AZEVEDO

Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem me dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfemo,
É ter para escrever todo um poema,
E não ter um vintém para uma vela.
04. “Nem na terra de amor não ter um eco”, de acordo com o verso, pode-se concluir que o eu lírico:

a) ama e não é correspondido.

b) desconhece o amor.

c) está à procura de um amor.

d) viveu muitos amores.

Sagot :

a) ama e não é correspondido