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Sagot :
Grécia Antiga (em grego: Ἑλλάς; Hellás) foi uma civilização pertencente a um período da história grega que abrange desde o Período Homérico dos séculos XII a IX a.C. até o fim da antiguidade (c. 600 d.C.). Imediatamente após este período foi o início da Idade Média e da era bizantina.[1]
Aproximadamente três séculos após o Colapso da Idade do Bronze da Grécia micênica, as pólis urbanas gregas começaram a se formar no século VIII a.C., dando início ao Período Arcaico e à colonização da Bacia do Mediterrâneo. Isto foi seguido pelo período da Grécia Clássica, uma era que começou com as Guerras Greco-Persas, que durou do século V ao século IV a.C.. Devido às conquistas de Alexandre, o Grande da Macedônia, o Período Helenístico floresceu da Ásia Central até o extremo oeste do Mar Mediterrâneo. Esta era chegou ao fim com as conquistas e anexações do mundo mediterrâneo oriental pela República Romana, que estabeleceu a província romana da Macedônia na Grécia romana e mais tarde a província de Acaia, durante o Império Romano.
A cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma influência poderosa na Roma Antiga, que carregou uma versão dela para muitas partes da Bacia do Mediterrâneo e da Europa. Por essa razão, a Grécia Clássica é geralmente considerada a cultura seminal que forneceu a base da cultura ocidental moderna e é considerada o berço da civilização ocidental.[2][3][4]
Os gregos clássicos davam grande importância ao conhecimento. Ciência e religião não eram separadas e aproximar-se da verdade significava aproximar-se dos deuses. Nesse contexto, eles entendiam a importância da matemática como um instrumento para obter um conhecimento mais confiável ("divino").[5] A cultura grega, em poucos séculos e com uma população limitada, conseguiu explorar e progredir em muitos campos da ciência, matemática, filosofia e conhecimento em geral, o que deixou um legado duradouro.
Resposta:
Grécia Antiga é o nome dado à civilização que foi constituída na área que abrange o sul da península Balcânica, ilhas do Mar Egeu e o litoral da Ásia Menor. A importância da Grécia Antiga para o mundo ocidental é grande em virtude, principalmente, dos aspectos cultural, científico, filosófico e político dessa civilização que foram legados à civilização contemporânea.
O primeiro processo de povoamento da região que pode ser considerado como originário da civilização grega foi o que ocorreu na ilha de Creta, entre 2000 e 1400 a.C. Pouco se sabe sobre a forma de organização da sociedade cretense (ou minoica), apesar de haver um grande trabalho arqueológico sendo realizado nas ruínas dos palácios da ilha, cujo mais famoso é o de Cnossos. Entretanto, sabe-se que os cretenses controlaram o comércio no Mar Mediterrâneo até que houve a extinção da civilização por volta de 1400 a.C.
Além desse período considerado como inicial, os historiadores dividem ainda a existência da civilização da Grécia Antiga em mais quatro períodos: Pré-Homérico – do século XX ao século XII a.C.; Homérico – do século XII ao século VIII a.C.; Arcaico – do século VIII ao século VI a.C.; Clássico – do século V ao século IV a.C.; Helenístico – do século IV ao século I a.C.
O período Pré-homérico aproximou-se do período da civilização cretense e tem como principal característica a ocupação da Grécia Continental pelos povos de origem indo-europeia, sendo que primeiramente foram os aqueus a chegarem à região, sendo sucedidos pelos eólios e jônios. Por fim, temos os dórios, povos essencialmente guerreiros que possivelmente foram os responsáveis pela dispersão de vários grupos humanos pelas ilhas do Mar Egeu e pelo litoral da Ásia Menor, processo denominado de primeira diáspora.
O período Homérico recebeu esse nome em decorrência de as obras Ilíada e Odisseia, as principais fontes de estudo do período, serem atribuídas ao poeta Homero. Essa situação indica também um período de volta ao campo desses povos e o abandono da escrita.
Nesse período, as comunidades gentílicas fortalecerem-se, e o núcleo social orbitava sobre os genos – famílias coletivas constituídas por um grande número de pessoas sob a liderança de um monarca.
Em um primeiro momento, as terras das comunidades gentílicas eram comunitárias, mas o desenvolvimento verificado entre os séculos XII e VIII a.C. levou à privatização das terras, ao crescimento demográfico e à ocorrência de uma segunda diáspora, realizada em decorrência da crise da sociedade gentílica. A segunda diáspora originou a Magna Grécia, nome pelo qual ficou conhecido o processo de colonização de regiões do Mediterrâneo ocidental, principalmente no sul da Península Itálica.
Explicação:
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