De acordo com Mills (1976), não há significado único do termo trabalho para a humanidade, porém, é possível sinalizar sentidos diversos em diferentes civilizações e épocas. Para os gregos, por exemplo, o trabalho embrutecia o espírito e deveria ser realizado por escravos. Para os cristãos, a contemplação deveria sobrepor o trabalho. Já os luteranos/protestantes estabeleciam o trabalho como a base da vida, a forma mais digna de buscar a salvação da alma– assim se instituiu o encontro entre o homem religioso e o homem econômico, tal como demonstrou Weber (1987), em A ética protestante e o espírito do capitalismo–; para este teórico a significação do trabalho coincidia com valores e justificativas morais que emergiam no início do capitalismo moderno. Seguindo tal linha de pensamento, Mills (1976) assim escreve: “O ócio era uma evasão antinatural e perniciosa. Manter-se pelo trabalho é um modo de servir a Deus. Assim, resolve-se o grave conflito entre piedade religiosa e atividade profana; a profissão torna-se uma ‘vocação’, e o trabalho é o caminho religioso para a

A)
autonomia.

B)
independência.

C)
adaptação no mundo.

D)
empregabilidade.

E)
salvação.