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No começo de junho de 2003 fui contratado pelo gato Chiquinho aqui na dona Helena. Pagou nossa conta no hotel e me deu R$10,00 de adiantamento. Disse que era uma juquira (tipo de mato que nasce no meio do pasto) nem ruim nem boa, ofereceu R$100,00 livre por alqueire, numa fazenda de Bandeirantes, TO, de que nunca informou o nome. Lá o alojamento é de lona preta, a água é represada, o gado bebe em cima e nós em baixo, a alimentação foi a carne de um boi e depois 7 kg de carne comprada na rua e depois, há 19 dias, só arroz com feijão. O gato tem cantina somente para fumo, botina, pinga e caderno, sem farmácia. As despesas são anotadas no caderno dele. Nos contratou no sistema livre mas ao chegar ele passou a anotar todas nossas compras. Recebi ameaças do gato quando quebrei uma ferramenta e ele estourou e tentou me dar um soco e aí a turma me defendeu. Dizem que o gato é acostumado a bater em peões.” (Relato do trabalhador Domingos, natural do Maranhão, trecho de “Vida de Peão”, de Xavier Plassat)