Em muitos casos, o lazer é atualmente tratado como uma mercadoria da crescente indústria do entretenimento, entretanto, faz-se necessário também seu reconhecimento como um direito de cidadania. Marcado por uma disputa entre a indústria cultural e a ação política e pedagógica orientada para a construção de sujeitos críticos e criativos, o lazer é apontado nos textos legais como um direito social.

Junto aos desafios de se implantar a cidadania, cuja característica brasileira é a incapacidade de as instituições darem repostas às necessidades dos cidadãos, são necessárias possibilidades de mudança através de uma política específica de lazer. Neste sentido, Mascarenhas (2005), partindo da análise da situação atual, apresenta possibilidade de mudança através de uma política setorial de lazer.

Assinale a alternativa que melhor representa sua proposta.

A)
A construção de canais de participação voltado para criação de redes, onde sociedade e universidades possam buscar soluções aos problemas enfrentados;

B)
A formulação de uma política baseada na tríade tempo, espaço e animação, onde os cidadãos sejam chamados para espaços consultivos e deliberativos de participação;

C)
A formulação de uma política baseada na tríade tempo, espaço e animação, onde os cidadãos sejam chamados para opinar e dar sua contribuição ao desenvolvimento das ações;

D)
A construção de uma pedagogia crítica do lazer, visando um outro tipo de sociabilidade e cultura lúdica, alimentando a defesa do lazer como prática educativa e direito social, estimulando esta conquista alçada à conquista mais ampla de uma cidadania ativa e participativa;

E)
A construção de canais de participação voltado para criação de redes, onde a sociedade civil organizada tenha voz e possa interferir no desenvolvimento das políticas deste setor;