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Sinceridade de criança



Era uma época de “vacas magras”. Morava só com meu filho, pagando aluguel, ganhava pouco e fui convidada para a festa de aniversário de uma grande amiga. O problema é que não tinha dinheiro messmoooooo.

Fui a uma relojoaria à procura de uma pequena joia, ou bijuteria mesmo, algo assim, e pedi à balconista:

– Queria ver alguma coisa bonita e barata para uma grande amiga!

Ela me mostrou algumas peças realmente caras, que na época eu não podia pagar. Então eu pedi:

– Posso ver o que você tem, assim... alguma coisa mais baratinha?

E a moça me trouxe um pingente folheado a ouro... bonito e barato. Eu gostei e levei.

Quando chegamos ao aniversário, (eu e meu filho) fomos cumprimentar minha amiga, que, ao abrir o presente, disse:

– Nossa, muito obrigada!!!!! Que coisa linda!!!!!

E meu filho, na sua inocência de criança bem pequena, sem saber bem o que significava a expressão “baratinha” completou:

– E era a mais baratinha que tinha!!!.




Nesse texto, a expressão “‘vacas magras’” (1º parágrafo) indica que a narradora

A comprava objetos baratos.

B havia perdido muito peso.

C possuía pouco dinheiro.
tinha criação de gado.