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Leonardo Sakamoto

Não sou saudosista. Detesto aqueles discursos de que “no meu tempo, as
coisas eram melhores”, porque não eram. Mas, é fato, passamos por mudanças
tecnológicas que, se por um lado, propiciaram a livre circulação de informação,
que estão mudando a própria consciência da sociedade, por outro facilitaram a
picaretagem deslavada.
Uma das coisas que mais me irrita é perceber que um aluno baixou um texto
pronto, trocou Jesus por Eduardo, ou nem isso, e o entregou. Já peguei frases
como “por isso, pretendo abordar nesta pesquisa de doutorado...” ou “em nossa
participação no evento de Caxambu...” perdidas no meio do texto. Ou seja, o
gênio nem leu o conteúdo que estava copiando. Ctrl+C, Ctrl+V, botou uma capa
ridícula do ClipArt e mandou por e-mail.
OK, atire a primeira pedra quem nunca fez um trabalho de escola copiando a mão
no papel almaço ou datilografando no sulfite um trecho da Barsa, Mirador ou
Conhecer (#trash80s)9.

Defendo que conhecimento seja livremente reproduzido e ideias e trabalhos
acadêmicos, artísticos, culturais, jornalísticos compartilhados sem restrições. Os
produtores de informação vão ter que se aprofundar nas formas de obter recursos
para garanti-la (e esse talvez seja o grande desafio de nossa era). O conteúdo vai
circular, quer o seu “dono” queira ou não. Mas minha reclamação não é essa, mas
sim a ausência de citação de fonte e de autor ao reproduzir informação.
[...] “Por exemplo, uma das sensações mais deprimentes é receber uma reportagem
produzida por alunos de jornalismo que, quando processada por programas que
apuram plágio, não se sustenta como coisa inédita.
[...] No limite, profissionais de imprensa são instados diariamente a “cozinhar”
material de terceiros sem citar fontes ou o responsável pelo esforço de reportagem.
Há um amigo que, inclusive, ouviu de seu chefe a ordem para que o horário de
publicação de uma notícia plagiada fosse ajustado para antes do horário da notícia
original do concorrente. O horror, o horror!
Como muitos professores nem se preocupam em ler ou corrigir um texto, desde o ensino
fundamental até a faculdade, a omissão de docentes é visto como um passe-livre. Como
diria o filósofo Al Bundy, de “Married with Children”, só é crime se te pegam. [...]
Isso, aliado às necessidades e limitações de determinadas profissões e empresas,
produz um contexto em que a cópia sem reflexão e citação de origem não apenas
é tolerada, mas incentivada. Dessa forma, a responsabilidade por erros também é
diluída. Se ninguém os produziu, ninguém é culpado.



Uma relação de causa e consequência está presente no trecho:


A “Se ninguém os produziu, ninguém é culpado.”

B “[...] a responsabilidade por erros também é diluída.”

C ”[...]’no meu tempo, as coisas eram melhores’, porque não eram.”

D “Limitar, portanto, o seu alcance uma vez que entra na rede é risível.”


Sagot :

Resposta:

(a)

Explicação:

ai a resposta eu acertei aqui na minha regiao a certa e a (a)

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