01. Ao longo dos séculos, várias hipóteses foram formuladas por filósofos e cientistas na tentativa de
explicar como teria surgido a vida em nosso planeta. Até o século XIX, imaginava-se que os seres vivos
poderiam surgir não só a partir do cruzamento entre si, mas também a partir da matéria bruta, de uma
forma espontánea. Essa ideia, proposta há mais de 2.000 anos por Aristóteles, era conhecida por geração
espontânea ou abiogênese. Os defensores dessa hipótese supunham que determinados materiais brutos
conteriam um "principio ativo", isto é, uma "força" capaz de comandar uma série de reações que
culminariam com a subita transformação do material inanimado em seres vivos. Desmoralizada a teoria da
abiogenese, confirmou-se a ideia de Prayer: Omne vivium ex vivo, que se traduz por todo ser vivo é
proveniente de outro ser vivo". Isso criou a seguinte pergunta: se é preciso um ser vivo para originar outro
ser vivo, de onde e como apareceu o primeiro ser vivo? Tentou-se, então, explicar o aparecimento dos
primeiros seres vivos na Terra a partir dos cosmozoários, que seriam microrganismos flutuantes no espaço
cósmico. Mas existem provas concretas de que isso jamais poderia ter acontecido. Tais seres seriam
destruídos pelos raios cósmicos e ultravioletas que varrem continuamente o espaço sideral. Em 1936,
Alexander Oparin propõe uma nova explicação para a origem da vida a partir de uma grande evolução
molecular
(BIOLOGIA origem..., 2016).
Segundo o texto e com os conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar:
a) A partir de reações constantes, as moléculas orgánicas simples foram imediatamente formadas.
b) Os primeiros seres vivos apresentavam reprodução, que é caracterizada pela presença de gametas.
c) Uma organização interna no citoplasma, desde a gênese do primeiro ser vivo, possibilitou uma maior
divisão de trabalho.
d) O surgimento de uma membrana lipoproteica viabilizou a origem de uma estrutura celular com uma
composição interna específica.