Resposta:
É curioso que desde a infância somos instigados a criar em nosso imaginário, personagens de fantasia. Muitas vezes são herois que construímos inspirados em desenhos, revistas e como não pode ser diferente, em nossos pais.
Em poucos momentos, uma criança por conta própria sonha ou deseja brincar com um vilão. Vilão é coisa de adulto, é ele que ensina as crianças que no escuro pode ter um monstro ou um bicho papão.
Nós adultos criamos vilões, todos os dias e todo o tempo, pois perdemos em determinado momento da vida a inocência e a leveza da infância. E então, começamos a julgar, determinar quem serve ou até quando serve, de acordo como os interesses que envolvem determinada atividade.
Poderia falar aqui de qualquer assunto, mas vou falar de esporte e para nós brasileiros o futebol, nossa maior paixão. Meninos e meninas surgem como promessas de sucesso e muito dinheiro, mas poucos chegam ao topo e conseguem transformar sonho em realidade. E quando chegam, conseguem “poder”, “glamour” e “muitos amigos” e neste instante passam a ser vigiados em cada passo de suas vidas.
Hoje não somente pela imprensa especializada, mas por milhões de olhos, ouvidos e pensamentos, as pessoas controlam cada ato de determinado atleta ou jogador como acharem melhor. E ao controlar buscam não as coisas boas, mas os deslizes das pessoas e jogam ao vento com pouca responsabilidade.
Vamos aguçar a memória? Lembram-se do corredor canadense, do ciclista americano, dos atletas russos? Todos eram exaltados no meio esportivo, mas cometeram um erro é certo. Mas cometeram sozinhos?
Explicação:
ele e o heroi
