Para Popper, a ciência não é um saber acabado e definitivo. Logo, a alternativa D é a incorreta.
O progresso da ciência, para Popper, é o aproximar-se da verdade. Mas a verdade é um ideal regulador. Não há uma lei de progresso na ciência, pois a ciência também pode estagnar. Popper especifica essa ideia de aproximação da verdade com seis tipos de casos
1) a nova teoria faz assertivas mais precisas do que a velha. Essas assertivas mais precisas precisam passar por verificações mais precisas.
2) a nova teoria leva em conta mais fatos e explica mais fatos do que a velha teoria (isso abrange, por exemplo, caso aventado acima, em que todas as outras coisas permanecem iguais, mas assertivas da nova teoria são mais precisas)
3) a nova teoria descreve ou explica os fatos mais pormenorizadamente do que a velha
4) a nova teoria superou verificações que a velha não conseguiu superar.
5) a nova sugeriu novas verificações experimentais, que não eram tomadas em consideração antes que a nova fosse formulada e a nova superou essas vericições
6) a nova teoria unificou ou conectou vários problemas que, até então, não haviam sido unificados ou conectados entre si
As ideias científicas não têm fontes privilegiadas: podem brotar do mito, das metafísicas, do sonho, da embriaguez etc.. O que importa é que elas sejam de fato comprovadas. E é óbvio que, para que sejam provadas de fato, as teorias cientificas devem ser prováveis ou verificáveis em princípio. Popper, contudo, elegerá o critério de falseabilidade em vez do critério de verificabilidade: uma teoria permanece sempre metodologia da falseação.
Como uma teoria permanece sempre desmentível, por mais confirmada que esteja, então é necessário tentar falseá-la, porque, quanto antes se encontrar um erro, mais cedo poderemos eliminá-lo, com a formulação e a experimentação de uma teoria melhor do que a anterior.
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