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Preciso de um modelo de uma Carta do Leitor, alguém saberia me explicar como estruturá-la? Obrigada!



Sagot :

CARACTERÍSTICAS DA CARTA DO LEITOR   a)       expressa a opinião do leitor sobre textos publicados em jornal ou revista; b)       tem intencionalidade persuasiva; c)       tem estrutura semelhante à da carta pessoal: data, vocativo, corpo do texto (assunto), expressão cordial de despedida e assinatura; d)       linguagem de acordo com o perfil do autor, da revista ou jornal a que se destina, predominando o padrão culto formal; e)       menor ou maior pessoalidade, de acordo com a intenção do autor; f)        se preferir, mande um e-mail que possui as mesmas características da carta.     Dicas de como montar a estrutura: - Situe o leitor do seu texto (referência ao artigo, dando título, autor e edição ou data do órgão divulgador) - Dirija-se a interlocutor fixo (diretor da revista, leitor em especial), conforme indicação no enunciado. - Faça-o no início ( Prezado senhor: , Senhor diretor:) - Exponha sua opinião ou posição sobre o assunto  de forma sucinta. - Apresente razões, argumentos, sugestões. - Encerre reforçando a sua posição ou sugerindo algo. - Mantenha postura equilibrada e firme.   Exempo de Carta de Leitor:        Rondonópolis, 30 de abril de 2007                   Senhor diretor,   Todos sabemos da importância dos pais na formação dos filhos, mas o relato tecido pelo leitor Antônio Suarez Abreu (edição nº 1352)  me fez questionar sobre o papel dos pais no momento da escolha da profissão: “até que ponto a influência dos pais pode ser benéfica?”   No caso do comentário, específico de professores, acredito que os pais estejam em seu direito de querer privar os filhos dos constrangimentos do ofício do ensino. Mas será que os pais sempre estão certos quando, tentando proteger o filho, interferem na sua escolha profissional? Na minha opinião, os pais podem sugerir, mas não impor. Até porque a escolha da profissão tem relação direta com vocação, e vocação é um chamado que vem de dentro de cada um.  Uma coisa é orientar os filhos, e outra, é desviar esta ou aquela profissão de sua trajetória na vida. Uma influência nesse sentido pode, mais tarde, gerar uma frustração para o resto da vida.     Atenciosamente,        Renan  Burtet
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