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Sagot :
Resposta:
É comum pensar que o relativismo em Ética seja garantido pela vasta diferença de opiniões morais em uma sociedade. As opiniões morais a respeito do aborto ou da esmola seriam relativas, pois alguns as aceitam e outros as criticam. Há uma espécie de relativismo nesse pensamento, mas necessita ser especificado. O relativismo é uma tese metafísica, ou seja, é uma afirmação sobre a realidade, sobre como as coisas são. Para o relativismo, não há padrões universais ou verdades absolutas. O infanticídio, por exemplo, pode ser aceito em algumas culturas e rejeitado por outras, sem que haja alguma forma de determinar se esse ato é em si moralmente permitido ou errado.
É um engano, entretanto, acreditar que a divergência de opiniões morais seja suficiente para garantir a tese do relativismo, ou seja, para afirmar que padrões e regras morais são relativos e que essa resposta é final. Todo esse debate não é simplesmente uma pesquisa de opinião. Para que possamos fundamentar a tese relativista, adota-se uma série de investigações e argumentos. Estes pretendem tornar racionalmente aceitável a tese de que a moralidade é uma questão restrita às convicções, práticas e tradições de um grupo de pessoas ou de uma cultura.
Um dos principais defensores do Relativismo moral é Gilbert Harman. Muitos de seus argumentos comparam a moralidade com fenômenos em outros campos do saber. Uma das comparações mais interessantes é com a Física: não há como determinar, de forma absoluta, se algo está ou não em repouso. Essa avaliação só pode ser relativa: todo objeto está em repouso ou movimento em relação a um determinado ponto de referência.
O mesmo ocorreria com a Ética:
“Há muitas moralidades ou estruturas morais de referência e se algo é moralmente certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto, virtuoso ou não é sempre uma questão relativa. Algo só pode ser certo ou bom ou justo apenas em relação a uma estrutura moral e errado ou mau ou injust
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