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produza um texto sobre as perseguições cristãs do passado e a intolerância Religiosa vivenciada hoje.

Sagot :

Resposta:

isso é pessoal você pode escreve sobre a perseguição de Lutero ou a perseguição que os discípulos de Jesus sofria descrito na bíblia.

E sobre acontece hoje é so liga a tv no jornal.

Explicação:

espero ter ajudado!!

Cerca de 260 milhões de cristãos foram "severamente perseguidos" em todo mundo em 2019, um número crescente, embora a quantidade de fiéis mortos por causa de sua fé tenha diminuído.

O número de cristãos mortos caiu de 4.305 para 2.983, uma diminuição de 31% em relação ao ano anterior.

"Por três anos esse número continuou aumentando".

No entanto, a Nigéria permanece no topo dos países com o maior número de cristãos mortos por sua fé, com 1.350 mortos.

Além disso, em um ano, o número de igrejas atingidas (fechadas, atacadas, danificadas, ou queimadas) aumentou cinco vezes em todo mundo, de 1.847 para 9.488, enquanto o número de cristãos detidos subiu de 3.150 para 3.711.9

Com todos os tipos de perseguições combinados, a Coreia do Norte está novamente no topo deste ranking anual.

"O controle totalitário do regime sobre cada indivíduo faz de sua fé em Deus um crime contra o regime, motivo suficiente para terminar sua vida em um campo de trabalhos forçados".

Na sequência, aparecem Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia, Sudão, Iêmen, Irã e Índia.

Já o Brasil – “país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”, recentemente deixou de lado suas qualidades e mostrou sua face cruel: a da intolerância. Maior parte dos casos acontece contra religiões de matriz africana, há 20 anos, a Iyalorixá Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda de Ogum, faleceu em decorrência de um ataque motivado por intolerância religiosa. O atentado teve como alvo o terreiro de Candomblé, Ilê Axé Abassá de Ogum.

O templo foi invadido e depredado por fundamentalistas da Igreja Universal do Reino de Deus, que agrediram o marido de Mãe Gilda violentamente. Dois meses depois, um jornal da mesma igreja publicou uma foto da Ialorixá, com uma tarja no rosto e a manchete: "Macumbeiros charlatões lesam a vida e o bolso de clientes". Ao ver a publicação, a idosa de 65 anos teve um ataque cardíaco fulminante e faleceu no dia 21 de janeiro.

Em homenagem à Iyalorixá, a data 21 de janeiro foi instituída como Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, em 2007, pelo ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais de uma década depois do gesto, os ataques que atingiram Mãe Gilda ainda fazem parte da realidade dos praticantes das religiões de matriz africana.

Só no primeiro semestre de 2019, houve um aumento de 56% no número de denúncias de intolerância religiosa em comparação ao mesmo período do ano anterior. A maior parte dos relatos foi feita por praticantes de crenças como a Umbanda e o Candomblé.

Os números podem ser ainda mais expressivos, já que em muitos casos as vítimas não realizam a denúncia, por medo de que a violência se repita ou de que o Estado não preste o apoio necessário. A professora de geografia, Jamila Prata, de 31 anos, sofreu um ataque verbal quando passava por uma igreja evangélica em uma rua na Vila Sônia, na capital paulista, quando ia a padaria. Candomblecista, ela havia acabado de passar pelo processo de iniciação da religião, que se caracteriza pelo resguardo, roupas brancas e pano branco cobrindo a cabeça.

“Eu comprei pão e, na volta, quando eu ia me aproximando ainda na outra calçada, eu vi que tinha mais gente na porta da Igreja e vi que eles falavam todos juntos frases como: 'Senhor, protegei-nos do demônio'. Eles estavam se voltando para mim e algumas pessoas no meio gritavam: 'Queima ela, queima ela, Senhor", relata Jamila.

O caso aconteceu em 2017, mas a marca da agressão ainda está presente na memória da professora, que não conseguiu prestar queixa. 

“Machucou bastante, doeu, porque estava em um momento muito bonito, de muita paz e plenitude e foi uma violência. Eu me senti muito impotente. Eu pensei em fazer queixa, mas eu não tinha provas, nem ninguém na rua. E eu também não queria, naquele momento, entrar em uma delegacia. Lembrar ainda me traz tristeza”, conta.

Com o intuito de apurar os casos e dar assistência psicológica e jurídica às casas e praticantes das religiões de matriz africana, nasceu, no ano de 2018, o Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões de Matriz Africana (Idafro).

Apesar do aumento no número de casos, acredita que o período representou conquistas, não só pela criação da organização, mas também pelo marco histórico da representação dos povos de terreiro.

Amei a professora debater esse assunto até pq é algo pouco falado nas escolas mas muito importante!!!