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SOBO IMPÉRIO DA VAIDADE

Em tempos de ditadura da beleza, o corpo é massacrado pela
indústria e pelo comércio, que vivem da nossa insegurança, impotência
e angústia. 1 – Ao ler o título do texto, quais eram suas expectativas?
2 – Ao terminar de ler o texto, elas se confirmaram? Por que o autor escolhe esse título? Que outro poderia ser
dado ao texto?
3 – O autor praticamente conversa com o leitor. Como ele consegue isso?

4 – Se os melhores prazeres são de graça, como afirma o autor, qual o motivo de sua preocupação?
5 – Em “As filhas precisam ser Xuxas”, pode-se observar um dos exemplos citados pelo autor para ilustrar um
aspecto negativo de nossa sociedade. Qual?
6 – De que recurso se vale o autor para incluir o leitor entre os que vivem sob a cultura atroz?
7 – O autor nos caracteriza como “infelizes, ansiosos, neuróticos”. No parágrafo seguinte, ele amarra suas ideias
associando a esses três adjetivos três substantivos. Quais são eles? Explique por que temos cada um desses
sentimentos.
8 – Qual é a ditadura que nos oprime, afinal?
9 – Por que o narcisismo é um valor coerente dentro dessa cultura atroz? Qual a relação entre o mito de Narciso
e a situação descria pelo autor do texto?
10 – Em que parágrafo o autor afirma que seria hipocrisia dizer que nossa preocupação com o corpo está
relacionada à saúde? Analise o argumento que ele usa para provar isso. Ele foi convincente? Por quê?
11 – Costuma-se dizer que uma das maneiras de aceitarmos o corpo que temos é cuidar do aspecto emocional,
uma vez que a auto estima nos ajuda a valorização do que somos e não do que aparentamos ser. Essa afirmação
está de acordo ou em desacordo com o que afirma o autor de “O império da vaidade”? Aponte uma passagem do
texto que justifique sua resposta.
12 – Em que se baseia o autor do texto para fazer esta afirmação: “O que se vende não é um sonho, mas um
fracasso, uma angústia, uma derrota”.
13 – Segundo o autor, o padrão de beleza que nos impõem não é nem neutro nem inocente. Qual é o padrão
imposto para o homem e para a mulher? Cie alguns exemplos. Qual seria o padrão de beleza do brasileiro
atualmente? Você seria capaz de descrevê-lo?
14 – Releia o último período do texto: o que o autor quis, de verdade, afirmar? Que recurso ele usou?
15 – Releia este período de “O império da vaidade”:
“Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer aos participantes.” O que você nota? Entre
as várias palavras que o autor poderia ter usado para expressar suas ideias, ele escolheu as duas em destaque.
Por quê?
16 – Que recurso o autor usou no trecho a seguir? (Observe a classe gramatical das palavras)
“O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha.”
17 – Comente o emprego do adjetivo em destaque neste trecho: “desligar-se da competição, da áspera luta pela
vida”.


Sagot :

Resposta:

1 – Resposta pessoal do aluno. Provavelmente o aluno levantará como hipótese o fato de que somos dominados pela vaidade.

2 – O aluno deverá perceber que, na vaidade, a preocupação exagerada com o corpo não é algo natural, mas criado pela mídia. Outros títulos possíveis: A indústria da beleza; O império dos interesses; O preço do prazer.

3 – Usa o pronome de tratamento você. Faz perguntas ao leitor, que ele mesmo vai respondendo.

4 –O motivo de sua preocupação é que a mídia nos faz crer que é preciso pagar um preço pelos prazeres.

5 – A questão da competição: é preciso sempre ser melhor em alguma coisa, ou mais belo, ou mais atlético.

6 –Ele fala dos homens como chefes de família, de suas filas e namoradas.

7 – Impotência: nada podemos contra a ação do tempo que age em nossos corpos.

Insegurança: com a competição acirrada, nunca estamos seguros de nós mesmos.

Angústia: sentimo-nos aflitos por não saber como reagir ao envelhecimento numa sociedade que só valoriza o jovem.

8 – A ditadura da indústria e do comércio da beleza, reforçada pela mídia.

9 – Cada um busca sua projeção, sua fama, seu sucesso de forma egoísta e individualista. Narciso apaixona-se pela própria imagem, refletida num lago. No texto, Paulo Moreira Leite afirma que, em nossa sociedade, estamos voltados apenas para nós mesmos, para nossa imagem, nossos desejos, querendo fama e posição social.

10 – No parágrafo 5. Os argumentos do autor são irrefutáveis: realmente, uma preocupação com a saúde nos levaria à busca de soluções coletivas, como cuidar do meio ambiente ou promover a diminuição da desigualdade social.

11 – Essa afirmação está de acordo com o texto. O autor diz que as pessoas que são obcecadas pelo corpo precisam primeiro da admiração alheia para poder gostar de si mesmas.

12 – Sabe-se, de antemão, que os regimes não funcionam e os cosméticos não impedem o envelhecimento. Na verdade, trava-se uma luta vã.

13 – Os homens são jovens, altos, atléticos, de corpo bem torneado e bronzeado. As mulheres são claras, altas, loiras, preferencialmente, e magérrimas. Não temos um padrão de beleza do brasileiro, mas é bom lembrar que os jovens não são muito altos e as mulheres não são magras (têm quadris largos). Além disso, há predominância dos morenos (e mulatos e negros) sobre os loiros.

14 – O autor afirma que os padrões de beleza são impostos por determinada classe social, e só consegue se enquadrar neles quem tem dinheiro e tempo para adquiri-los e mostra-los. Ao dizer: “Beleza é luta de classes”, o autor emprega uma metáfora.

15 – “Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer aos participantes.” O que você nota? Entre as várias palavras que o autor poderia ter usado para expressar suas ideias, ele escolheu as duas em destaque. Por quê?

Nota-se a semelhança de sons, que torna o texto mais agradável, mais ritmado.

16 –“O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha.”

O autor usou a mesma palavra com significado diferentes. Ela aparece como adjetivo, no primeiro momento, significando material, corpóreo, ligado aos sentidos, e como substantivo no segundo, significando aspecto exterior, corpo, compleição. A proximidade das palavras criou uma espécie de trocadilho

17 – O adjetivo áspero está ligado ao tato (o que não é macio ou liso) e o autor o empregou num sentido abstrato: luta áspera significa luta dura.

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