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Sagot :
Ser gordo em um mundo feito e pensado para ser magro é uma punição social, aponta Gabriela Scapini, pesquisadora e integrante do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Mulher e Gênero (NIEM/UFRGS). A pessoa é punida quando, para encontrar uma roupa que lhe sirva, ela precisa buscar por lojas especializadas em tamanhos grandes, cujos preços nem sempre são acessíveis a todos; quando uma atividade tão trivial como pegar um ônibus se torna um desafio, porque os bancos são muito estreitos e não comportam pessoas com um corpo que foge à normativa do pequeno e magro. Flávia Magalhães Novais, pesquisadora e integrante do Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (NUPSEX/UFRGS) aponta que “nós, como mulheres, passamos a vida inteira ouvindo ‘cuidado que tu vais ficar gorda’ – ficar gorda é a pior punição que pode acontecer na vida de uma pessoa. E quando tu és uma pessoa gorda, tu és uma pessoa gorda e ponto. Tu és reduzida a isso”. A pressão estética é tão vil que pune quem foge, até mesmo, do tom de pele branco – em um país composto por mais de 50% de uma população não-branca (de acordo com o censo de 2014 feito pelo IBGE), o ideal de beleza é justamente aquele que é contradiz a grande maioria: pele branca, cabelo loiro e olhos claros.
O corpo é ressignificado ao longo do tempo, da cultura e, inclusive, pelas crenças que predominam na época. Durante a Idade Média, por exemplo, o corpo foi negado por estar associado aos prazeres, dentre eles a gula, que é considerada um dos sete pecados capitais. Por outro lado, o Renascimento valorizava corpos mais cheios, principalmente relacionados à maternidade. Havia, contudo, o recorte de classe: as mulheres que conseguiam ter uma boa alimentação eram as das classes mais abastadas, então ter formas mais arredondadas estava diretamente ligado à riqueza. “Era uma época de escassez e quem era gorda sinalizava pertencer a uma alta casta, ter muito poder e riqueza, e esse era o padrão de beleza. Sempre aquilo que não é a maioria, é o padrão”, afirma a psicóloga e pesquisadora Patricia Romani.
A sociedade é horrível por impor uma "padrão" de beleza!! eu chorava quase todos os dias não fazer parte desse padrão, não ter a cintura fina, não ter seios fartos....Mas digamos que eu percebi que eu sou o Meu próprio padrão de beleza!!!! não interessa se eu sou baixa, magra, gorda, alta!! isso não importa!!!!!.
Aparência em si não importa, o que importa é o que há dentro de você, é o seu caráter, o seus pensamentos.
O mundo é muito cruel, mas infelizmente ou felizmente você precisa aprender a viver com isso, nós não podemos fazer muito para mudar isso, mas podemos fazer a nossa parte o que é respeitar o próximo e não apontar os defeitos e inseguranças do mesmo.
Espero ter ajudado!! <3
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