Espelho no cofre
De volta de uma longa peregrinação, um homem carregava sua compra mais preciosa adquirida na cidade grande: um espelho, objeto até então desconhecido para ele. Julgando reconhecer ali o rosto do pai, encantado, ele levou o espelho para sua casa. Guardou-o num cofre no primeiro andar, sem dizer nada a sua mulher. E assim, de vez em quando, quando se sente triste e solitário, abria o cofre para ficar contemplando "o rosto do pai". Sua mulher observou que ele tinha diferente, um ar engraçado, toda vez que o via descer do quarto de cima. Começou a espreitá-lo e descobriu que o marido abria cofre e ficava longo tempo olhando para dentro dele. Depois que o marido saiu, um dia ela abriu o cofre, e nele, espantad o rosto de uma mulher. Inflamada de ciúme, um aspecto viu investiu contra o marido e deu-se então uma grave briga de família. O marido sustentava até o fim que era o seu pai quem estava escondido no cofre. Por sorte, passava pela casa deles uma monja. Querendo esclarecer de vez a discussão, ela pediu que eu mostrassem o cofre. Depois de alguns minutos no primeiro andar, a monja comentou ainda lá de cima: Ora, vocês estão brigando em vão: no cofre não há homem nem mulher, mas tão somente uma monja como eu!
1- Qual o fato que marca o início da história?
02. Em que consiste o humor do conto?
a) No homem reconhecer, no espelho, o rosto do pai.
b) Na mulher ver, no espelho, o rosto de
c) Na monja reconhecer, no espelho, outra personagens conhece ou sabe para que uma mulher. monja, como ela.
d) No fato de que nenhuma das serve um espelho.
03. Indique o clímax do texto.
a) O marido sustenta que era seu pai quem estava no cofre.
b) A mulher abre o cofre e vê sua própria imagem refletida no espelho.
c) A monja vê sua imagem no espelho.
d) Ocorre uma briga entre marido e mulher.
04. Em "Encantado, julgou reconhecer o rosto do pai", percebe-se que:
a) O homem gostou de ter encontrado seu pai.
b) O homem havia comprado um espelho.
c) O homem parecia-se com o pai.
d) Nenhum espelho havia o retrato de seu pai.
