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Sagot :

Resposta:Em terceiro lugar, a cultura se funda na possibilidade de abstrações operacionais, ou seja, na capacidade de efetuar escolhas ou abstrações que lhe permitam confrontos, avaliações globais e, portanto, orientações de natureza relativamente estável.

Concluímos que não há cultura sem o que chamamos de “ideias gerais”, mas estas não devem nem podem ser impostas ou aceitas, arbitrária ou passivamente, pelo homem cultuo na forma de ideologias institucionalizadas, devem poder formar-se de modo autônomo sendo continuamente comensuradamente com as estações reais.

É evidente que para a formação de uma cultura com essas características formais são igualmente necessários o enfoque histórico-humanístico do passado e o espírito crítico e experimental de pesquisa científica.

Bem como é necessário o uso disciplinado e rigoroso das abstrações próprias da filosofia, além da capacidade de formar projetos de vida a longo prazo, que também é fruto do espírito filosófico.

Cultura possui atual significado, especialmente usado por sociólogos e antropólogos para indicar o conjunto de modos de vida criados adquiridos e transmitido de uma geração para a outra, entre os membros de determinada sociedade.

E, nessa acepção, a cultura não é a formação do indivíduo em sua humanidade, nem sua maturidade espiritual, mas é a formação coletiva e anônima do grupo social nas instituições que o definem.

A cultura seguindo Spengler[10] é consciência pessoal de uma nação inteira, tal consciência que é entendida como organismo vivo (portanto, nasce, cresce e morre).

Cada cultura, cada processo e cada declínio trazem seus graus e seus períodos internos que são necessários, possui duração determinada e o uso de forma recorrente símbolos.

Do conceito cultura, assim entendida, Spengler distinguia o conceito de civilização, que é aperfeiçoamento e o fim de uma cultura, realização e, portanto, o esgotamento de suas possibilidades constitutivas. Afinal, a civilização, afirma Spengler, é o destino inevitável da cultura.

Na civilização se atinge o ápice a partir do qual podem ser resolvidos os problemas últimos e mais difíceis da morfologia histórica.

As civilizações são os estados extremos e mais refinados aos quais pode chegar espécie humana. Capaz de crescente humanização e compreensão do multiverso[11] que nos cerca.

O caráter global, mas nem por isso sistemático de uma cultura, que corresponde às necessidades fundamentais do grupo humano, a diversidade dos modos com as várias culturas correspondem a essas necessidades e o caráter do aprendizado ou transmissão da cultura, são traços característicos expressos por essas definições, traços que se repetem em quase todas as definições que atualmente são consideradas válidas.

O culturalismo é toda doutrina antropológica, filosófica, psicológica e que atribui o papel primordial à cultura e aos fatos socioculturais em geral.

O presente texto de forma didática e simples pretende demonstrar a crucial importância da cultura para um povo, uma nação e, enfim, para a humanidade, e protestar veementemente com o tratamento indigno que o Governo do Estado do Rio de Janeiro promana a diversos órgãos ligados a cultura, como por exemplo, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde seus servidores estão à míngua sem receber salários e, sem sequer, obter perspectivas futuras de pagamento.

Cultura não é perfumaria e nem supérflua, é a única resposta possível da humanidade diante do desafio da existência. (grifo nosso)

Referências:

ABBAGNANO, Nicola.  Dicionário de Filosofia. Tradução da 1ª edição brasileira coordenada e revista por Alfredo Boss; revisão da tradução e tradução dos novos textos Ivone Castilho Benedetti. 5ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo. KRITIK DER URTEILSKRAFT UND SCHRIFT EN (título original) 3ª edição. Tradução de Antonio Marques e Valerio Rohden. São Paulo: Forense Universitária, 2012.

DINIZ, Daise. Reflexões sobre o ato de educar: educação e humanização.

Explicação: