Devido à globalização, a internet tornou-se uma ferramenta de suma importância no mundo atual. Entretanto, os usuários dessa tecnologia (especialmente crianças e jovens) estão sujeitos a perigos virtuais que muitas vezes passam despercebidos. A agilidade e eficiência das redes sociais e aplicativos facilitam o dia a dia das pessoas de todo o lugar porém, em meio a tantos benefícios, a exposição demasiada, o preconceito e os crimes anonimato, e a pedofilia. Além disso, aquilo que é uma vez postado pode nunca mais sair da rede. Por isso é preciso cautela e auxílio à aqueles que têm o acesso precoce a ela.
A série "13 reasons why" mostra como o cyberbullying pode afetar a vida de uma pessoa, causando até mesmo o suicídio. Infelizmente, fora das telas, essa é uma realidade a ser enfrentada pelos adolescentes que sofrem com as "brincadeiras de mau gosto”, muitas vezes negligenciadas pelos adultos. Existe também jogos criados com a malévola intenção de tirar a vida dos jogadores, o que é o caso da "Baleia Azul", em que os jovens participam, muitas vezes devido à curiosidade, sendo obrigados a realizar tarefas que os colocam em risco.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Principalmente os agentes da educação - pais e escola - devem alertar os de menores a quais tipos de riscos estão expostos e como devem evitá-los, bem como conversem sobre o assunto, pois em muitos dos casos, o indivíduo isola-se dificultando a solução. Além disso, ensinar-lhes valores, como o de respeitar o próximo, para que se reduza o bullying de maneira geral.
Uma maior atenção dos progenitores ao procurarem saber quais sites seus filhos acessam, com ajuda de programas criados para essa função, algo facilitador mas não tão recorrente entre os responsáveis. O acompanhamento psicológico também é de suma importância, pois o problema pode vir à tona quando já está avançado ou é tarde demais. Um profissional fora dos círculos de amizade e família, pode trazer outras perspectivas e resolver de fato o que aflige na vítima.
