justforthebois123
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TEXTO I
Realmente, o belo e o estético não são só visuais. Para nós cegos, então, não são nada visuais. O Belo é sonoro, como na Quinta de Beethoven, quando penso ser a morte a bater na porta. Mas seria a morte bonita? Há beleza nos dramas, lirismo no som. A beleza também é física. Afinal, o que seria da humanidade e das mulheres se os homens só as vissem? Por isso me emocionei tanto quando toquei em obras de arte na Pinacoteca de São Paulo. Como pensei que nunca mais veria esculturas e artes plásticas, que nunca mais essas artes fariam parte da minha vida, senti um nó na garganta quando toquei esculturas e telas, porque passei a "ver" o que não tinha jeito. Consegue imaginar como achei tudo enormemente lindo?

TEXTO II
O Museu do Prado, localizado em Madrid, é uma das galerias de arte mais famosas da Europa, recebendo milhares de turistas de todo o mundo a cada ano. O museu acaba de lançar uma exposição maravilhosa que permitirá que cegos desfrutem de algumas das maiores obras-primas da arte ocidental, recriando-as em pinturas texturizadas 3D que permitem que as obras sejam "vistas" quando tocadas.
A partir da relação entre a experiência exposta no texto I e as informações apresentadas no texto II, conclui-se que as tecnologias da comunicação e da informação podem

a) aguçar a imaginação dos homens em relação às mulheres.
b) alterar a concepção de estética pela experiência sonora.
c) recuperar a visão física daqueles que a tinham perdido.
d) tornar belas as coisas que haviam perdido a beleza.
e) proporcionar experiências de inclusão social.

Sagot :

Resposta:

b

Explicação:

Juliana9999999999

Resposta:

Proporcionar experiências de inclusão social.

Explicação:

Para resolver a questão, é necessário observar, primeiramente, que o texto I não trata de forma direta sobre tecnologias, mas deixa explícita a relação entre o visitante de museus e a possibilidade de interatividade com as obras de arte por meio do toque e da adaptação de obras para pessoas cegas. Precisa, então, observar que o protagonista não era cego de nascença: "pensei que nunca mais veria esculturas e artes plásticas, que nunca mais essas artes fariam parte da minha vida". Portanto, não descobriu o belo, mas, ao visitar um museu onde a tecnologia permite o contato com as obras, ele passou "a ver o que não tinha jeito". Assim, a tecnologia permite a inclusão social de pessoas com deficiências. Observando o texto II, terá, então, a confirmação da experiência de inclusão social proporcionada pela tecnologia aplicada aos museus.

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