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Sagot :
Existe uma certa confusão entre explicar e justificar. Muitos acreditam que a explicação de algo é a justificativa desse algo, tal visão pode ser mostrar inadequada em muitas situações. Primeiramente explicar algo é dar os motivos desse algo. Os motivos podem ser morais, culturais, estéticos, ontológicos e mesmo transcendentais. Justificar, por outro lado, é expor não apenas os fundamentos, mas os objetivos para que algo seja ou deva ser de um jeito e não de outro. Explicar é mais simples porque implica em descrever algo que existe ou aconteceu sem precisar aprofundar as circunstâncias desse algo. Posso dizer que cheguei atrasado ao trabalho porque acordei tarde ou posso dizer que aconteceu uma paralisação na rodovia devido a uma manifestação contra o pedágio.
Se digo, por exemplo, que Mariazinha estuda muito e, por isso tira boas notas, estou dando uma explicação, não justificando as boas notas de Mariazinha. Talvez se a prova fosse mais difícil, Mariazinha tivesse se "dado mal", assim como toda classe. Na verdade, ela estuda muito, talvez porque goste de estudar, dê valor ao estudo. Eu não posso dizer que ela estuda muito porque gosta de tirar boas notas, porque se fosse assim, todos seriam estudiosos. E mesmo estudando muito Mariazinha poderia tirar uma nota ruim por ser muito burra ou ter tirado boa nota estudando pouco, por ser um gênio. Podemos perceber que justificar algo é mais complexo do que, simplesmente, explicá-lo.
Escrevi o que esta acima para compreendermos de forma mais justa certas colocações de natureza religiosa e filosófica. A lei do carma e a reencarnacão, por exemplo, não procuram justificar o mal ou o sofrimento, mas explicar a sua origem. Uma explicação, muitas vezes, é suficiente para não colocarmos em dúvida a justiça de Deus ou o valor da nossa própria existência. Pode ser necessária para proporcionar a fé aos que não a possuem ou mantê-la em outros. Você pode achar que a fé é uma graça de Deus oferecida sem que as criaturas precisem se esforçar para isso. Certamente, poderia ser assim, mas não entendemos porque Deus não a distribuiria a todos, pois, quando a distribuiu não levou em consideração o mérito de cada um, segundo a crença em uma fé gratuita.
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