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a-Criar um título b-Descrever os problemas históricos.

C- Os econômicos .

d-Os políticos.


Mais do que fazer política para conseguir melhores condições de vida para a tribo, o

cacique revela que nunca imaginou que mais de 500 anos após o descobrimento do

Brasil a população indígena se sentiria novamente apartada da sociedade. Os recursos

prometidos pela entidade para aquisição de alimentos durante a quarentena imposta

pela Covid-19 jamais chegaram às casas da Lomba do Pinheiro. "Até hoje não chegou

uma cesta básica, não apenas na minha comunidade, mas em geral. Para ver as

dificuldades que estamos enfrentando", revela. O cacique, que mora no local há 17

anos, garante que as famílias recebem orientações da Secretaria Especial de Saúde

Indígena (Sesai). As informações, no entanto, são enviadas através de vídeos, email

mensagens pelo aplicativo Whats App. Em geral, são recomendações para manter

isolamento social e manter restrições no acesso à aldeia. "Se um se infectar imagina o caos que vai dar", avalia. Sem ajuda de quem deveria prezar pelos indígenas, eles

contam com algum auxílio da prefeitura e a solidariedade da população, que muitas

vezes acaba doando cestas básicas. Além disso, em função da quarentena, evitam

comercializar o artesanato produzido pela comunidade. "A Funai nos esqueceu",

completa, acrescentando que o deputado Edegar Pretto (PT) e a ex-deputada Manuela

d'Ávila entregaram cestas básicas à comunidade nos últimos dias.

Mas o que se percebe atualmente é uma mudança de geração nas tribos. O cacique

Samuel reforça que na última década houve um esforço para conscientizar os jovens a

aliarem estudo e tradição. "Tínhamos um problema muito grande que era o casamento

dos jovens, que casavam e paravam de estudar. Através do diálogo com a juventude foi

feito um acordo para que eles não parassem de estudar, para que futuramente eles

permanecessem vendendo artesanato, valorizando a cultura kaingang e que eles

também consigam entrar dentro de uma universidade, como universitário, e consiga

valorizar a cultura kaingang", enfatiza, lembrando que o último levantamento da

prefeitura aponta 90 crianças vivendo na comunidade.

Com avanço das tecnologias e a flexibilização de alguns costumes, os indígenas

passaram a valorizar mais a juventude ao passo que antigamente o respeito e a

liderança eram exercidos por pessoas mais experientes. "Entrei muito jovem como

liderança, aos 21 anos. Sempre estive junto com eles (os mais velhos), por mais que

fosse jovem, sempre estive junto trabalhando com eles", recorda. As modificações,

embora necessárias, não impedem a manutenção dos costumes da tribo. "Por mais que

tu esteja vestido, bem arrumado, trabalhando dentro de uma empresa boa, tu é

indígena, tem que saber valorizar, saber de onde tu saiu, tua raiz, de onde tu veio. Essa

linha de pensamento que temos que passar para o jovem, para que eles valorizem,

cheguem lá na frente e não esqueçam de onde vieram", aconselha.

Apesar do esforço para dar visibilidade à causa indígena, este ano eles não têm o que

celebrar. "O ano de 2020 não está sendo como foi nos anos anteriores, mas sim de

muitas perdas, de desvalorização, vendo como o sistema público nos trata. Não só com

indígenas, mas no geral, estão todos sofrendo. É uma questão só de sofrimento. Há

500 anos atrás nós estávamos isolados, eu nunca imaginei que em 2020 nós íamos

voltar ao isolamento como estamos atualmente, sofrendo mesmo", destaca. O cacique

Samuel observa que havia uma programação definida para abordar a juventude

indígena. "Queríamos mostrar nas redes sociais, para rádios e TVs o quanto ainda

temos dentro da nossa cultura. Não é porque estamos nos vestindo bem que

esquecemos da nossa cultura. Estamos de frente, sofrendo, como há 500 anos"​

Sagot :

Resposta:

e o b descrever os problemas históricos

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