Resposta:
Em vista da evolução industrial observada no século XX, a emergência de alimentos processados e a hidrogenação dos óleos vegetais reduziram ainda mais as concentrações de ácido ômega-3, aumentando o conteúdo de ácido ômega-6.
- A família ômega-6 produz eicosanóides inflamatórios e cancerígenos, aumentando o risco de situações como: câncer, morte súbita, doenças cardíacas, vasoconstrição, aumento da pressão arterial, elevação da taxa de triglicerídeos, artrite, depressão entre outras doenças inflamatórias.
- O ácido ômega-3 é antiinflamatório, antitrombótico, antiarrítmico e promove a redução dos lipídios do sangue, tendo propriedades vasodilatadoras. Esses efeitos benéficos foram demonstrados na prevenção de doenças cardíacas, da hipertensão, do diabetes tipo 2, da artrite reumatóide entra outras.
É necessário reduzir a quantidade do ômega-6 na dieta e aumentar a concentração de ômega-3. O uso desequilíbrado dos ômegas, está diretamente relacionado às doenças degenerativas, uma vez que estes ácidos competem no organismo pela mesma enzima para dessaturação (delta-6 dessaturase), como resultados finais temos um forte desequilíbrio sobre a composição da gordura no organismo humano.
