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A violência contra a mulher é um problema que ocorre há muito tempo em várias sociedades. Apesar de estar sendo combatido, esse fato, que revela a desvalorização da vida, ainda é muito comum nos dias de hoje. Que tal contribuir para combater essa violência? Quais ações você julga necessário para combater a violência?

Sagot :

Resposta:

Explicação:

1 – Fortalecimento e capacitação das redes de atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade. É fundamental que os serviços de assistência social, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) sejam fortalecidos numa perspectiva de gênero. O CREAS tem entre as suas atribuições o desenvolvimento de programas que promovem a autonomia da mulher, primordiais para que as usuárias sejam munidas de informações e ferramentas que as auxiliem na proteção às situações de violência e também na saída desses ciclos. A inclusão dessas mulheres nos programas assistenciais do governo, trabalho feito pelo CRAS, é importante para que possa ocorrer a ruptura da possível dependência econômica dessa mulher. Para o fortalecimento da rede de atendimento, é possível até mesmo o desenvolvimento de atividades inclusivas de inserção das mulheres em situação de violência no mercado de trabalho, por meio de parcerias entre trabalhadores, empresas, sindicatos, entre outros.

2 – Realização de campanhas educativas, que incluam a capacitação e a produção de materiais para as escolas municipais, com discussões voltadas especificamente para a desconstrução da masculinidade tóxica. O Instituto Promundo tem desenvolvido diversos guias que podem ser apropriados pelas instituições de ensino e replicados para evitar a reprodução de modelos de subordinação do feminino ao masculino. Além disso, a elaboração e divulgação de materiais informativos nas escolas sobre a violência contra a mulher, com o envolvimento de toda a comunidade escolar, potencializa a prevenção à violência de gênero nas cidades. Por fim, é indispensável a capacitação constante das(os) educadoras(es) para que elas(es) possam detectar uma situação de violência, encaminhá-la aos serviços da rede de atendimento, e também possam apoiar as famílias nos desdobramentos policiais e judiciais dos casos.

3 – Reorientação dos serviços oferecidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O entendimento da violência contra a mulher enquanto um problema de saúde pública é indispensável para que exista acolhimento receptivo, procedimentos adequados e a prestação de informações oportunas de acordo com cada crime ou situação de constrangimento. É preciso, portanto, considerar as individualidades das mulheres vítimas. Por exemplo, para as mulheres que são mães, recomenda-se que as UBSs desenvolvam programas terapêuticos voltados para o fortalecimento da relação entre mães (e pais, se for o caso) e filhos, com idade entre 2 e 12 anos, com vistas a evitar possíveis maus tratos (PCIT, sigla em inglês). Tais intervenções têm mostrado inúmeros benefícios em diversos países, porque muitas vezes a violência contra a mulher na idade adulta é resultado da vivência desta criança em lares muito violentos. Para a escuta de todas as mulheres, é necessária formação permanente das(os) agentes comunitárias(os) de saúde em gênero e metodologias de escuta ativa, primordiais na identificação, no tratamento e no adequado encaminhamento de mulheres em situação de violência. Por fim, as UBSs devem ter protocolos de identificação, acolhimento e encaminhamento (no âmbito da rede municipal de saúde) para as mulheres vítimas de violência sexual.

Acho que violência gera violência. Assim sou contra "castigos físicos". Numa sociedade como a que nós vivemos é sempre comum ouvir ou conversar assuntos como esse de violência, racismo, machismo... algo que não deveria ser comum quando dialogamos sobre algo, significa que esse algo ainda não foi resolvido. Em pleno 2021 esses seriam temas a não ser debatidos, porém a sociedade não consegue evoluir. Nós resolvemos problemas todos os dias, mas problemas como estes continuam vindo a tona. Por isso acho que a principal medida é se impor. Mas contra o que? Ou quem? "Contra a corrupção". Se o nosso sistema "Legislativo" não fosse tão corrupto uma pessoa que agride uma mulher, não seria preso e solto em 24horas nossas leis são muitas. Mas poucas leis são severas e funcionam (quase nenhuma).

Muitas pessoas vão confundir minha dissertação, falar que é coisa de feminista, LGBT e etc......

Sou homem, hétero não sou machista nem feminista.

Sou humano e minhas palavras "não tem haver com ideologias". São apenas verdades que precisam ser ditas.