As vacinas contra a COVID-19 têm sido desenvolvidas com base em 3 tipos de tecnologia:
Tecnologia genética do RNA mensageiro;
Uso de adenovírus modificados; e
Uso do coronavírus inativado.
Todas estas formas de funcionamento são teoricamente eficazes e já funcionam na produção de vacinas para outras doenças.
Como é calculada a eficácia da vacina?
A taxa de eficácia de cada vacina é calculada tendo por base o número de pessoas que desenvolveu a infecção e que foram de fato vacinadas, em comparação com aquelas que não foram vacinadas e que receberam um placebo.
A vacina é eficaz contra as novas variantes do vírus?
De acordo com um estudo feito com a vacina da Pfizer e da BioNTech [3], os anticorpos estimulados pela vacina demonstraram manter-se eficazes contra as novas variantes do coronavírus, tanto a mutação do Reino Unido como da África do Sul.
Além disso, o estudo aponta ainda que a vacina deverá manter-se eficaz para outras 15 possíveis mutações do vírus.
A vacina administrada por via nasal estimula a produção de um tipo diferente de anticorpos, conhecidos como imunoglobulina A, que parecem ser capazes de diminuir o risco de infecção pelo nariz, que é a principal porta de entrada do coronavírus no corpo, além de diminuírem o risco de transmissão do vírus. Atualmente, existe apenas uma vacina nasal, que é administrada contra a gripe comum e que é produzida pelos laboratórios da AstraZeneca.
Embora a vacina nasal seja mais confortável e possa até ser administrada em casa, através de um simples spray nasal, é mais difícil de ser desenvolvida, quando comparada com um vacina "normal" e, por isso, são necessários vários testes para garantir sua eficácia e segurança.
Como é calculada a eficácia da vacina?
A taxa de eficácia de cada vacina é calculada tendo por base o número de pessoas que desenvolveu a infecção e que foram de fato vacinadas, em comparação com aquelas que não foram vacinadas e que receberam um placebo.
Por exemplo, no caso da vacina da Pfizer, foram estudadas 44.000 pessoas e, desse grupo, apenas 94 acabaram desenvolvendo COVID-19. Dessas 94, 9 eram pessoas que tinham sido vacinadas, enquanto as restantes 85 eram pessoas que tinham recebido o placebo e que, por isso, não receberam a vacina. De acordo com estes valores, a taxa de eficácia é de aproximadamente 90%.
Entenda melhor o que é um placebo e para que serve.
A vacina é eficaz contra as novas variantes do vírus?
De acordo com um estudo feito com a vacina da Pfizer e da BioNTech [3], os anticorpos estimulados pela vacina demonstraram manter-se eficazes contra as novas variantes do coronavírus, tanto a mutação do Reino Unido como da África do Sul.
A vacinação poderá ser feita em 3 fases de prioridade:
1ª fase: serão vacinados trabalhadores da área da saúde, pessoas com mais de 75 anos, população indígena e pessoas com mais de 60 anos que vivam em instituições;
2ª fase: serão vacinadas pessoas acima dos 60 anos;
3ª fase: serão vacinadas pessoas com outras doenças que aumentem o risco de infecção grave por COVID-19, como diabetes, hipertensão, doença renal, entre outras;
Possíveis efeitos colaterais
No entanto, de acordo com os estudos feitos com as vacinas produzidas pela Pfizer-BioNTech e pelo laboratório Moderna, esses efeitos parecem incluir:
Dor no local da injeção;
Cansaço excessivo;
Dor de cabeça;
Dos muscular;
Febre e calafrios;
Dor nas articulações.
