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Sagot :
Resposta:
O que é um texto argumentativo?
Em primeiro lugar, vamos entender o que é um texto argumentativo e por que ele é o queridinho dos concursos. Afinal, a prova poderia solicitar um texto narrativo, já pensou? Porém, é com o tipo textual argumentativo que a banca de correção consegue captar traços de outros tipos de conhecimento do candidato, além do linguístico-gramatical.
Além do mais, a narrativa demanda imaginação, o que nem todo mundo faria no tempo hábil, ao passo que a dissertação requer conhecimento prévio, ou seja, o candidato precisa mostrar que é uma pessoa antenada a temas relevantes para a política e a sociedade e que tem consciência crítica para expressar suas opiniões.
Logo, o texto argumentativo é o lugar de expor pontos de vista e defendê-los por meio de argumentos sólidos e coerentes a fim de convencer o leitor. Mas, na prática, como fazer um?
Como fazer um texto argumentativo?
No Enem 2019, a proposta de redação teve como tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. Mesmo sem saber muito sobre o assunto, é possível elaborar um texto mediano, visto que há textos base que acompanham a proposta. Porém, uma das competências a serem demonstradas pelo candidato é a argumentação, além de escrita, adequação ao tema, coesão e proposta de intervenção.
Nesse ponto, é avaliada a capacidade de selecionar argumentos e mobilizá-los no texto, de modo a constituir um raciocínio lógico na defesa de um ponto de vista.
Texto argumentativo: exemplo
Quer um exemplo de texto argumentativo nota 1000 no Enem para você se inspirar? Leia, a seguir, um texto bem avaliado pela banca:
acesso ao cinema texto argumentativo
O filme “Cine Hollywood” narra a chegada da primeira sala de cinema na cidade de Crato, interior do Ceará. Na obra, os moradores do até então vilarejo nordestino têm suas vidas modificadas pela modernidade que, naquele contexto, se traduzia na exibição de obras cinematográficas. De maneira análoga à história fictícia, a questão da democratização do acesso ao cinema, no Brasil, ainda enfrenta problemas no que diz respeito à exclusão da parcela socialmente vulnerável da sociedade. Assim, é lícito afirmar que a postura do Estado em relação à cultura e a negligência de parte das empresas que trabalham com a “sétima arte” contribuem para a perpetuação desse cenário negativo.
Em primeiro plano, evidencia-se, por parte do Estado, a ausência de políticas públicas suficientemente efetivas para democratizar o acesso ao cinema no país. Essa lógica é comprovada pelo papel passivo que o Ministério da Cultura exerce na administração do país. Instituído para ser um órgão que promova a aproximação de brasileiros a bens culturais, tal ministério ignora ações que poderiam, potencialmente, fomentar o contato de classes pouco privilegiadas ao mundo dos filmes, como a distribuição de ingressos em instituições públicas de ensino básico e passeios escolares a salas de cinema. Desse modo, o Governo atua como agente perpetuador do processo de exclusão da população mais pobre a esse tipo de entretenimento. Logo, é substancial a mudança desse quadro.
Outrossim, é imperativo pontuar que a negligência de empresas do setor — como produtoras, distribuidoras de filmes e cinemas — também colabora para a dificuldade em democratizar o acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre, principalmente, da postura capitalista de grande parte do empresariado desse segmento, que prioriza os ganhos financeiros em detrimento do impacto cultural que o cinema pode exercer sobre uma comunidade. Nesse sentido, há, de fato, uma visão elitista advinda dos donos de salas de exibição, que muitas vezes precificam ingressos com valores acima do que classes populares podem pagar. Consequentemente, a população de baixa renda fica impedida de frequentar esses espaços.
É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso democrático ao cinema no país. Posto isso, o Ministério da Cultura deve, por meio de um amplo debate entre Estado, sociedade civil, Agência Nacional de Cinema (ANCINE) e profissionais da área, lançar um Plano Nacional de Democratização ao Cinema no Brasil, a fim de fazer com que o maior número possível de brasileiros possa desfrutar do universo dos filmes. Tal plano deverá focar, principalmente, em destinar certo percentual de ingressos para pessoas de baixa renda e estudantes de escolas públicas. Ademais, o Governo Federal deve também, mediante oferecimento de incentivos fiscais, incentivar os cinemas a reduzirem o custo de seus ingressos. Dessa maneira, a situação vivenciada em “Cine Hollywood” poderá ser visualizada na realidade de mais brasileiros.
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