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A grande lousa fixa na parede de frente para os alunos é uma invenção relativamente recente. Durante séculos, o principal recurso utilizado pelos alunos para registrar parte do discutido na sala de aula eram pequenas placas polidas de ardósia (uma pedra escura hoje usada como piso). Tais placas serviam para praticar leitura, escrita e matemática tanto na sala de aula como em casa. Elas eram um substituto barato para o papel e a tinta que, a começos do século XIX eram recursos escassos e caros. Em 1800, James Pillans, diretor da Escola Superior de Edimburgo, na Escócia, querendo mostrar mapas maiores nas aulas de geografia teve a ideia de unir várias placas de ardósia formando um grande quadro. No ano seguinte, Goerge Baron, professor de matemática, fez a mesma coisa para escrever equações e fórmulas a um público maior. A partir de então, o uso dessas lousas de pedra espalhou-se rapidamente. Em 1809, todas as escolas públicas da Filadélfia, nos Estados Unidos, já adotavam a nova tecnologia. A invenção do grande quadro negro permitiu ao professor representar grande quantidade de informação para seus alunos transformando-se num recurso fundamental para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.

Em 1884 o inventor Lewis Edson Waterman patenteou a invenção da primeira caneta, que foi chamada de "caneta tinteiro" que tinha uma ponta com forma de pena de metal e um reservatório que guardava a tinta. Com o passar dos anos, foram encontrados alguns problemas nessas canetas. Além da sujeira na hora de recarregar a tinta, elas não funcionavam em grandes altitudes, dificultando as anotações dos militares. A canetas tinteiro se tornaram instrumentos de escrita de uso cotidiano, embora seu uso na escola fosse restrito aos alunos de famílias mais abastadas, pois era muito mais cara que as canetas de pena metálica. Foi necessário esperar até 1938, quando László Biró inventou a primeira caneta esferográfica. O inventor percebeu que o tipo de tinta utilizado na impressão de jornais secava rapidamente, o que evitava os borrões. Imaginou então criar uma caneta utilizando o mesmo tipo de tinta. O problema era que tinta era espessa e não fluía de maneira regular. A solução do inventor foi a seguinte: enquanto a caneta corria pelo documento, a esfera girava no interior do bico, recolhendo a tinta do cartucho e depositando-a sobre o papel; complementarmente, vedava o reservatório, impedido que a tinta secasse ou vazasse. A caneta Bic chegou ao Brasil em 1961 e por seu baixo custo substituiu as penas metálicas que ainda eram usadas na escola. A caneta esferográfica revolucionou os hábitos de escrita de milhões de pessoas em todo o mundo.


A partir das informações anteriormente presentadas, analise as seguintes afirmações:

I. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica nas salas de aula podem ser consideradas inovações educacionais visto que, naquela época, elas modificaram os processos de ensino-aprendizagem.

II. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica nas salas de aula podem ser consideradas inovações educacionais visto que permitiram baixar os custos dos materiais educativos.

III. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica não podem ser consideradas inovações educacionais visto que, atualmente, elas são de uso corriqueiro.

IV. A introdução da lousa fixa e da caneta esferográfica mostram que toda inovação educacional requer a invenção de um novo artefato tecnológico.

É correto o que se afirma em:

Sagot :

Resposta:

apenas uma está correta