Quando os Portugueses chegaram ao Brasil, sua principal intenção era de encontrar metais preciosos, no entanto, no primeiro momento isso não ocorreu, entretanto a colônia deveria ser explorada economicamente. Em busca de uma atividade que gerasse lucro, a saída foi a introdução da cana-de-açúcar, sabendo da fertilidade do solo e condições climáticas favoráveis foi então cultivada no litoral brasileiro. Outro ponto a favor do desenvolvimento da monocultura de cana-de-açúcar foi sua valorização e aceitação no mercado europeu.
Os primeiros cultivos de cana-de-açúcar ocorreram em 1532, na cidade de São Vicente, e pouco tempo depois se espalhou pelas capitanias. Em Pernambuco houve um acentuado desenvolvimento da cultura devido às condições naturais favoráveis (clima, rios perenes e solos férteis).
A implantação do cultivo da cana-de-açúcar teve grande êxito, e então, na capitania já se encontravam 60 engenhos, consolidando de vez o açúcar brasileiro na Europa.
Mas a colonização não estava completamente concluída, pois Portugal não conseguia desempenhar todas as etapas de produção e distribuição, nesse caso os holandeses foram importantes no processo mercantil.
Portugal não possuía tecnologia suficiente para refinar o açúcar e nem quantidades de navios necessários para o transporte até a Europa. Com isso, os holandeses se tornaram parceiros econômicos de Portugal, firmando como responsável pelo transporte, refinação e distribuição do produto em toda a Europa, além de emprestar dinheiro aos interessados em possuir um engenho. Em todo o processo os holandeses obtiveram grandes lucros.
