Por que vacinar meninos e meninas contra o HPV?

O Brasil acaba de se tornar o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a incluir meninos em um programa nacional de imunização de HPV, segundo o Ministério da Saúde.
A princípio, a campanha tem como alvo meninos de 12 e 13 anos, mas o plano é ampliar a faixa etária gradativamente até que, em 2020, a vacinação seja oferecida àqueles de 9 a 13 anos, como já ocorre com meninas desde 2014.
O HPV, o vírus do papiloma humano, é sexualmente transmissível e causa uma série de doenças. Subtipos dele estão relacionados a quase todos os casos de cânceres no colo útero, o que explica o foco inicial no sexo feminino.
No entanto, ainda que em números menores e sem o mesmo nível de divulgação, o vírus está também relacionado a cânceres como o de pênis, ânus e boca, tornando necessária a imunização de ambos os sexos. (...)

TEXTO 2
Resistência e baixa adesão interferem na vacinação contra HPV

(...)Mesmo com toda a divulgação sobre a importância da imunização, ainda existem situações de resistência. No início da campanha, o assunto gerou polêmica e rejeição, pois parte da população afirmava que a vacina estaria incentivando a iniciação precoce da vida sexual. Outro ponto negativo que gerou discussões era que a dose causava efeitos colaterais. Rosana declara que é normal a paciente sentir tontura ou a sensação de que irá desmaiar. A profissional acrescenta que a bula relata que uma situação de desmaio pode ser normal, como qualquer outra vacina pode causar. Nos casos de reações mais intensas, os dados são encaminhados a 20ª Regional de Saúde para que a situação seja investigada. (...)

Com base nas informações acima e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A resistência às campanhas de saúde pública