A violência contra a mulher no Brasil vem aumentando
assustadoramente. A cada 12 segundos, uma mulher é violentada, dados
altíssimos se comparados aos outros países. 61% das mulheres assassinadas
são negras e 36% dos casos acontecem ao final de semana por seus parceiros.
As leis deveriam ser mais rígidas para os que cometem esses tipos de violência,
ou então, chegaremos a números ainda mais alarmantes.
Muitas mulheres se casam e depositam toda sua confiança em um
relacionamento conjugal, com a certeza de serem felizes. Elas se unem e
acreditam ter encontrado o amor de sua vida. Depois vêm os filhos, surgem os
problemas financeiros e as brigas começam a aparecer. Logo pensa em
separação, mas desistem ao imaginar que não teriam capacidades de viverem
sozinhas.
Seus ferimentos são muitos. Além dos físicos, existem os traumas
psicológicos com sequelas para o resto da vida. O que falta ainda para as
mulheres terem o seu valor é coragem de denunciar os abusos sofridos. Elas
precisam fazer isso não pensando na consequência de suas denúncias, mas
sim, na solução desses problemas.
Em 2006, foi aprovada a Lei Maria da Penha com intuito de proteger
mulheres de agressões, mas poucos foram os seus avanços. A violência ainda
continua em diversos lares. Os casos de agressões são praticados, em sua
maioria, por seus parceiros, namorados, ex-companheiros ou até parentes.
Para ajudar as vítimas dessa violência desenfreada, é necessário ter
mais delegacias, casas de apoio para as mulheres e projetos públicos que
incentivem a participação da comunidade em denunciar os crimes e protegê-las.
As leis também devem ser mais rígidas e punir com mais justiça os agressores.Oferecer um apoio psicológico tanto à vítima como também ao agressor seria
um meio de amenizar tais atos de abuso. Apoio é o que elas mais precisam,
pois não é fácil conviver com a violência dentro da própria casa.
5ª) Débora enumerou fatos que contribuem para discussões entre casais.
Escreva-os abaixo.