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Sagot :
Resposta:
A palavra descobrimento, empregada com relação a continentes e países, é um equívoco e deve ser evitada. Só se descobre uma terra sem habitantes; se ela é ocupada por homens, não importa em que estágio cultural se encontrem, já existe e não é descoberta. Apenas se estabelece seu contato com outro povo. A expressão descobrimento implica em uma idéia imperialista, de encontro de algo não conhecido; visto por outro que proclama sua existência, incorporando-o ao seu domínio, passa a ser sua dependente.
Tornou-se comum o uso da expressão para os movimentos realizados no fim da Idade Média e começos da Idade Moderna, quando se verifica o maior expansionismo assinalado na história. Falou-se fartamente de descobrimentos realizados pelos portugueses e espanhóis na costa ocidental da África e em ilhas do Oceano Atlântico. E multiplicam-se as datas de revelação de realidades geográficas ou humanas, desde a ilha de Porto Santo, em 1418, a dezenas de outras, bem como acidentes do litoral do continente africano. Alguns acontecimentos tiveram enorme ressonância, como a passagem do extremo sul, chamada Cabo das Tormentas ou Cabo da Boa Esperança, em 1488, por Bartolomeu Dias, desfazendo-se uma das lendas da geografia medieval. Ou a de Cristóvão Colombo, genovês a serviço da Espanha, em 1492, com a revelação do Novo Mundo ou da América. A do português Vasco da Gama, que chegaria à Índia em 1498, agora pela via marítima. Entre 1519 e 1522 é feita a primeira viagem de circunavegação, iniciada pelo português Fernão de Magalhães e concluída por Sebastian del Cano.
Ora, antes de tais empresas, em plena Idade Média, houve as viagens de italianos notadamente genoveses, além do Mediterrâneo, incursionando pelo oceano. Delas da notícias Jacob Burckhardt em A cultura do Renascimento na Itália, de 1860, na quarta parte "Descobrimento do mundo e do homem", destacando viagens ainda no século XIII: o historiador vê aí características de abandono de traços medievais no que supõe o homem novo do Renascimento (1). Houve também as de nórdicos, chegando a várias partes do Atlântico norte, mesmo às terras depois conhecidas como americanas. Se de muitas dessas entradas tem-se apenas vaga notícia, das quais se pode duvidar, houve certamente o ciclo do devassamento do desconhecido pelos italianos e mais ainda nórdicos. Já na Antiguidade houve iniciativas audaciosas, por terras e por mares, às vezes até de grande alcance, como as realizadas por fenícios, gregos, cartagineses e romanos, fundando colônias em pontos distantes. Não se falava então em descobrimento, mas em aventuras de viajantes, em busca de riquezas, possíveis redes de comércio.
Explicação:
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