Resposta:
As peças teatrais antigamente eram realizadas em espaços amplos. Eram feitas à luz do dia, ou com luz artificial, lamparinas ou velas. Ver e ouvir bem são os principais requisitos de um espectador para uma peça de teatro onde o trabalho do ator seja falar e expressar-se através do corpo, e da face, podendo também ser a representação de uma peça de teatro, de mímica ou de sombras. Trocaram as ruas pelas salas escuras com maior conforto para o elenco e seus espectadores, e foi necessário encontrar algum modo para iluminar a sala. Foram sempre tentando, através de projeção de sombras sobre cenários pintados, atuação à frente para serem bem ouvidos e bem vistos, os espetáculos a duração condicionados à duração das fontes de luz.
Com o passar dos tempos, introduziu-se a tecnologia no século XX que trouxe com novidades, os palcos rotativos, mobilidades na disposição do palco em relação a colocação o espectadores, os chamados nevoeiros ou fumos. Porém haviam espetáculos de Vaudeville (Vaudeville foi um gênero de entretenimento de variedades predominante nos Estados Unidos e Canadá do início dos anos 1880 ao início dos anos 1930) melodrama, ópera, entre outros que necessitavam de se produzir na hora, para que se fosse contextualizado com o momento certo da peça. Esses mesmo sons, foram substituídos pelas gravações, tais como o som dos trovões, da chuva, do vento, do piar dos pássaros, entre outros.
Inventaram também os microfones, que damos uso com alguma frequência, que felizmente deu ao som amplificado que temos hoje em dia, e uma boa acústica, mas isso só surgiu após a guerra, em pleno século XX. A tecnologia no teatro não está só nos bastidores, pois, como seria possível fazer uma boa peça ou bons movimentos com uma roupa desconfortável? Não percebemos, mas, para cada papel em uma peça de teatro, a roupa usada foi adaptada especialmente.
