Não é possível fazer tal afirmação, pois a introdução do Islã fez com que as crenças locais se adaptassem a nova religião, em que apesar de ter esquecido alguns aspectos, ainda conseguiu preservar diversos outros.
O comércio consiste em uma maneira de realizar a ligação de duas ou mais sociedades, pois com as viagens eram compartilhados ideias e hábitos. Sendo assim, a conversão ao Islã também envolvia acordos mais proveitosos com os mercadores.
Bons estudos!
2 - Não podemos dizer que a introdução do Islã eliminou todas as tradições religiosas em Gana, embora a introdução de uma nova religião certamente tenha impactado o quão difundidas eram as formas tradicionais, mais antigas, de religião.
Isto é perceptível no modo como o texto descreve o ritual fúnebre dos reis em Gana, que se mantiveram depois da chegada do Islã e são caracterizados não pelas práticas e valores do Islã, mas sim por práticas e valores tradicionais do povo ganense, como o enterro com os pertences e o emprego da cobra.
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3 - O comércio caravaneiro se liga profundamente com a expansão do Islã na medida que esta prática ajudou a difundir os textos sagrados islâmicos e as práticas sociais islâmicas, assim como ajudou a tornar mais poderoso e influente o Califado Islâmico.
A conversão era interessante pois havia benefícios econômicos e tributários para os muçulmanos que residiam na área de influência do Império Islâmico. Os comerciantes que fossem muçulmanos pagavam menos impostos e tinham acesso a melhores acordos comerciais, de modo que muitas pessoas se convertiam.
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