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Sagot :
Resposta:
Esta cultura já construía pirâmides de até vinte e seis metros de altura e grandes complexos cerimoniais. Parece certo que mais de vinte centros populacionais competiam entre si para produzir a arquitetura mais impressionante. Há provas de que a cultura do "Norte" tinha religião de culto antropomórfico, praticava a agricultura irrigada e o comércio, notadamente troca de algodão plantado por peixe, com povos das planícies.
Por volta de 1800 a.C., este povo deixou a região, possivelmente propagando seus avançados conhecimentos, podendo haver alguma relação com o surgimento da cultura posterior que se estabeleceu no vale do rio Casma. Posteriormente (cerca de 800 a.C.) surge em Chavin de Huantar o embrião do Estado teocrático andino. Do ano 50 até cerca do ano 700 a civilização mochica floresce, e aproximadamente no ano 1000 explode a cultura Tiahuanaco. Os incas, originários das montanhas do Peru, expandiram o seu controle a quase toda região dos Andes. A civilização inca alcançou o seu apogeu no século XV, sob Pachacuti. Entre as suas realizações culturais está a arquitetura, a construção de estradas, pontes e engenhosos sistemas de irrigação.
As primeiras evidências escritas sobre o império incaico são constituídas por crônicas de vários autores europeus (posteriormente existiram cronistas mestiços e indígenas que também recompilaram as histórias dos incas). Estes autores compilaram a história incaica baseando-se nos relatos recolhidos por todo império.[5] Os primeiros cronistas tiveram que enfrentar várias dificuldades para poder traduzir a história incaica, além de se confrontarem com uma visão de mundo totalmente distinta da que estavam acostumados[5]. Isso fez com que existissem várias contradições entre os textos coloniais e um exemplo disso é como foram representadas as cronologias sobre os governantes incas, onde muitas crônicas atribuem a mesma façanha, fatos e episódios em diferentes governos.[5]
Sobre as crônicas do império incaico, é importante salientar que certos autores tiveram outros interesses ao escrevê-las. No caso dos cronistas espanhóis, seu interesse foi legitimar a conquista através da história, pois para eles em muitas crônicas se releva que os incas conquistaram o vasto território através inteiramente da violência, portanto não teriam direitos sobre os territórios conquistados. Em outro caso, os cronistas ligados a igreja católica buscaram legitimar a evangelização descrevendo a religião incaica como obra do demônio, os incas como filhos de Noé e buscando identificar os deuses incaicos com as crença bíblica ou com o folclore europeu.[5] Igualmente existiram outros cronistas mestiços e indígenas que também tiveram um interesse de enaltecer o império ou qualquer um dos clãs que estavam relacionados, como o caso do Inca Garcilaso, que mostrou um império inca sem pobreza, riqueza repartida e recursos explorados racionalmente.[6]
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