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À grande transformação econômica da Idade do Bronze dá-se o nome de Revolução Urbana. Essa revolução correspondeu à passagem das comunidades agrícolas autossuficientes para cidades, com comércio e artesanato especializado. A agricultura continuou como a principal atividade econômica, mas a economia, antes agrícola e pastoril, ganhou maior diversidade e complexidade com a multiplicação dos ofícios ou profissões e com o estabelecimento de um sistema regular de trocas. Assim, por volta de 3000 a.C., o Egito, a Mesopotâmia e o Vale do Indo já não eram mais um conjunto de aldeias de agricultores autossuficientes, mas constituíam Estados, com uma complexa organização social." (AQUINO, R. S. et al. "História das sociedades, das comunidades primitivas às sociedades medievais". Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p. 77-78. Adaptado.) Dos itens a seguir, o único que NÃO pode ser considerado característica da Revolução Urbana que resultou na formação da Civilização Mesopotâmica por volta de 3000 a.C. é :

a) a escrita cuneiforme.
b) a metalurgia do bronze.
c) o modo-de-produção escravista.
d) a arquitetura monumental, com destaque para os "zigurates".
e) o sistema de Cidades-Estados independentes (Ur, Lagash, Nippur, Umma e outras).​

Sagot :

Resposta:

o modo de produção escravista

Explicação:

A categoria de análise “modo de produção escravista” pertence aos estudos de economia histórica da escola marxista e, de acordo com esta, caracteriza-se pela oposição entre uma classe de senhores (proprietários de terras e de instrumentos de produção) e uma classe de escravos (massificada e desprovida de direitos). Nesse sistema produtivo, a economia depende da existência da escravidão. Para o exemplo trazido na questão, a categoria de análise adequada seria o “modo de produção asiático”.

Resposta:

A alternativa correta é a letra "C" (o modo de produção escravista.)

Explicação:

Apesar de conhecer o escravismo, a maior parte do mundo antigo, incluindo as civilizações mesopotâmicas, nunca foi marcada pelo predomínio do trabalho escravo na organização geral das economias. Essa característica é o que define o conceito de modo de produção escravista, que foi dominante na Grécia do Período Clássico e, posteriormente, na Roma Antiga.