O termo cárie oculta é utilizado para descrever lesões de cárie em dentina sob superfícies de esmalte aparentemente
hígidas ou minimamente desmineralizadas. Considerando a dificuldade de diagnóstico e como essas lesões possuem
progressão silenciosa, muitas vezes não são detectadas no exame clínico de rotina. Não possui etiologia bem definida.
No entanto, existem hipóteses que tentam explicar este tipo de lesão, tais como: a teoria de que está associada à
microbiota bucal, à anatomia da superfície oclusal e defeitos estruturais desta face, ou ao uso de fluoretos.
(GOMES, et al.,Cárie Oculta: Diagnóstico e alternativa para tratamento - Relato de Casos Clínicos. Odonto, v.21, n.41-42, p.31-3, 2013)
Sobre o diagnóstico de cárie oculta pode-se afirmar:
As características radiográficas das lesões de carie oculta é caracterizada por área radiopaca, circunscrita em dentina
coronária com preservação do esmalte oclusal.
Não é indicado a utilização de transiluminação como método semiotécnico para o diagnóstico de lesão de cárie oculta na face
oclusal, devido a ausência de cavitação em esmalte.
A radiografia interproximal é vista como meio complementar para o exdy e visual, visando
minimizar as dificuldades no diagnóstico da cárie oculta.
Devido à dificuldade em diagnosticar a lesão de cárie oculta na superfície oclusal é indicada a utilização da sonda exploradora
para o diagnóstico preciso de cárie oculta,​