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Leia o título e um trecho da crônica “Eu sei, mas não devia” de Marina Colasanti:


“A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.”

1. No título fica evidente a: *

1 ponto

a) zeugma, figura de linguagem que consiste na supressão, em orações subsequentes, de um termo expresso na primeira.

b) personificação, figura de linguagem que consiste em dar características humanas a seres inanimados, presente no trecho “[...] e ouvir no telefone: hoje não posso ir”.

c) metáfora, figura de linguagem que consiste na comparação sem a utilização de conectivos comparativos, presente no trecho “A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.”

d) falta da figura de linguagem porque se trata de uma crônica, texto curto que narra fatos do cotidiano e utiliza-se de linguagem simples e direta.

Leia o trecho da conclusão da crônica “Eu sei, mas não devia”, de Marina Colasanti:


“A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.”

2. Nesse trecho infere-se que a autora: *

1 ponto

a) traz uma reflexão acerca dos gastos diários que a vida nos traz, insinuando que os gastos são muitos e por isso a vida financeira se perde.

b) apresenta de forma poética uma ironia a respeito da vida cotidiana, trazendo para o leitor uma crítica sobre o ato de gastar dinheiro demasiadamente.

c) utiliza a antítese para demonstrar a contradição existente entre o querer poupar a vida e o fato de gastá-la.

d) deixa claro uma reflexão acerca de sua vida social e cotidiana que por ter se acostumado demais percebeu sua vida esvaindo-se lentamente juntamente com o dinheiro que se gasta.​

Sagot :

Resposta:

Letra: A

Explicação:

Zeugma (elipse ou ausência da expressão "A gente se acostuma ") a sorrir para as pessoas, a ser ignorado.

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