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Posêidon estava sentado à sua escrivaninha e fazia contas. A administração de todas as águas dava-lhe um trabalho interminável. Poderia ter quantos auxiliares quisesse, possuía muitos, aliás; mas, uma vez que levava muito a sério seu ofício, revia mais uma vez tudo e sendo assim os auxiliares o ajudavam pouco. Não se pode dizer que o trabalho o alegrasse; na verdade ele o realizava só porque lhe fora imposto; já havia solicitado muitas vezes tarefas mais prazerosas, conforme se expressava; mas, sempre que lhe faziam propostas diferentes, era manifesto que nada o agradava tanto quanto o cargo que até então ocupara. Era muito difícil, além disso, encontrar outra coisa para ele. Com efeito, era impossível atribuir-lhe algo como um determinado mar; sem mencionar que, neste caso, o trabalho de calcular não seria apenas maior, mas também mesquinho, o grande Posêidon só podia receber um posto que fosse dominante. E, se lhe ofereciam um ofício fora da água, sentia-se mal só com a ideia: seu alento divino se descontrolava, o tórax de bronze oscilava. De resto, não levavam realmente a sério as queixas que fazia; quando um poderoso importuna, é preciso dar a impressão de tentar ceder mesmo nas questões mais sem perspectiva: ninguém pensava em remover de fato Posêidon do seu posto; desde o início mais remoto tinha sido destinado a ser o rei dos mares e assim devia permanecer.

[...]

KAFKA, Franz. Posêidon. In: Narrativas do Espólio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Releia:

Posêidon estava sentado à sua escrivaninha e fazia contas.

Quanto ao seu sentido, a flexão de grau do substantivo destacado

A
indica a mudança de dimensão de um substantivo primitivo.

B
sintetiza um modo afetuoso de se referir ao substantivo “escrivão”.

C
compõe uma maneira irônica de se referir ao substantivo “escrivão”.

D
é parte integral do substantivo e não se refere necessariamente à sua dimensão.

Sagot :

Resposta:

letra D

Explicação:

pois é parte integral do substantivo e não se refere necessariamente à sua dimensão.

Quanto ao seu sentido, a flexão de grau do substantivo destacado, pode-se afirmar que:

D) é parte integral do substantivo e não se refere necessariamente à sua dimensão.

Trata-se do substantivo "escrivaninha", cuja terminação "-inha" NÃO é indicação de diminutivo. Esse é o nome do objeto, do móvel, uma mesa usada para escrever, para atividades do escritório ou para guardar documentos.

Não se trata do diminutivo de "escrivão".

Uso do diminutivo

Além de indicar redução de tamanho, o diminutivo pode sugerir afeto, intensificação, ironia ou depreciação. Exemplos:

  • "Esse doutorzinho não acerta um diagnóstico." (depreciação)
  • "Você está bem, mãezinha?" (afeto)
  • "Terminei a tarefa rapidinho." (intensidade)

Leia mais sobre uso do diminutivo em:

https://brainly.com.br/tarefa/50987544

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